Observador da Fed. Paulista de Futebol aponta desinteresse da Ponte no jogo de ontem! Gandulas alegaram que foram proibidos de buscarem rodos:

Forte chuva deixou o gramado do Moisés Lucarelli sem condições de jogo nesta quinta-feira. Foto: Guto Marchiori/GM Sports - Especial para o TerraChuva castigou cidade de Campinas e causou o adiamento da partida entre Ponte Preta e São Paulo. Foto: Guto Marchiori/GM Sports - Especial para o Terra


Uma polêmica sobre o adiamento da partida entre Ponte Preta e São Paulo na noite de ontem pela Copa do Brasil, foi levantada por José de Assis Aragão, observador da Federação Paulista de Futebol (FPF). Segundo ele, na hora da partida, não teve sequer seu pedido por rodos no campo atendido: "Solicitei à Ponte Preta, 40 minutos antes do início do jogo que trouxessem rodos e auxiliassem no trabalho de secar o campo, mas houve um desinteresse. Faltou essa boa vontade. E não sou eu que vou procurar um rodo para fazer isso. Minha função é outra", afirmou Aragão.

Em nenhum momento apareceram pessoas para puxar as águas que se acumulavam em uma das laterais com rodo ou mesmo para furar o gramado, auxiliando na drenagem, medida comum em jogos com risco de não cancelamento por conta de chuvas. Gandulas relataram à beira do campo que estavam proibidos de buscarem rodos. Mas o presidente da Ponte Preta, Márcio Eduardo Della Volpe, alega que não foi pedido nenhum serviço. "Se tivessem pedido, estaríamos buscando os rodos. Esse pedido não chegou a mim", alegou o dirigente.


As fortes chuvas em Campinas cessaram cerca de 1h30 antes do horário marcado para o jogo, mas o mandatário da Ponte logo avisou que a drenagem no Moisés Lucarelli seria insuficiente para secar o campo. Por volta das 22h30, quando o primeiro tempo estaria em seus últimos minutos, o gramado apresentava poucas poças e somente uma pequena parte do pé afundava na caminhada. Antes do jogo, contudo, o diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, fazia questão de arrastar seus pés, como se quisesse mostrar a impossibilidade de prática de futebol. O árbitro Luiz Flavio de Oliveira constatou às 21h30 a dificuldade para a bola rolar. Por volta das 21h50, sem esperar mais tempo para a água escoar, informou aos clubes o adiamento do confronto.


Nenhum dirigente, porém, admite qualquer pressão para que não houvesse jogo. "Em nenhum momento fizemos isso. Ao nos reunirmos com ele no campo, eu e o Adalberto, representando o São Paulo, e os representantes da Ponte Preta pedimos a ele bom senso. Ele prometeu uma avaliação criteriosa, como realmente fez, e consideramos que teve bom senso. A bola congelava no gramado quando era arremessada por ele", disse o vice-presidente de futebol do Tricolor, João Paulo de Jesus Lopes. Existe um consenso na cúpula dos dois clubes de que seria melhor realizar as duas partidas pela Copa do Brasil nas duas próximas semanas, como a CBF deve confirmar nesta sexta-feira. A diretoria do clube alvinegro já avisou que os ingressos para esta quinta-feira serão válidos no duelo remarcado.


A torcida da Ponte Preta, maioria nesta quinta-feira no Moisés Lucarelli, também na reclamou por ter saído de casa e enfrentado chuva à toa. Com batuques, fumaças e artefatos de iluminação, centenas se reuniram em frente ao estádio com gritos contra o Guarani, arquirrival e adversário de domingo. "Olelê, olalá, o dérbi vem aí e o bicho vai pegar" era o principal cântico. Realmente, o duelo contra o São Paulo estava em segundo plano.




1 comentário

- em 27 de abril de 2012 às 19:47

Que amadorismo heim, pelo amor de Deus.

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