O técnico Alejandro Sabella reconheceu que será "cauteloso" contra o Brasil, na primeira partida do Superclássico das Américas, nesta quarta-feira, às 22h, no Serra Dourada. O treinador argentino sabe que, sem poder contar com seus principais astros, está em desvantagem.
Messi joga hoje, mas não pela seleção. O Barcelona enfrenta o Spartak de Moscou, na competição mais importante da Europa. Enquanto isso, a Argentina encontra o Brasil em torneio amistoso, esvaziado, apenas com jogadores locais. Para Mano Menezes, a diferença é menor. O principal jogador brasileiro atua hoje no Santos, está a disposição, e tem a seu lado outros atletas de quem muito se espera. "Vamos entrar com uma equipe cautelosa porque o Brasil é muito forte. Eles tem jogadores de 50 milhões de euros que seguem no país. É outro mercado", analisou Sabella.
O retrospecto do treinador contra o Brasil é equilibrado. Empatou e perdeu no Superclássico do ano passado, com a equipe "B". Ganhou de 4 a 3 em junho deste ano, com Messi em campo apenas para fazer três gols e decidir a partida. Não fosse o craque do Barcelona, o resultado poderia ter sido outro, mesmo em momento de forte contestação interna no Brasi. "Sempre há que ter cautela contra uma equipe tão poderosa, por alguma razão o Brasil é pentacampeão do mundo", defendeu Sabella.
O técnico argentino, porém, não reclama por entrar em campo para um confronto com desequilíbrio de forças. Pelo contrário. Sabella espera fazer experiências, e testas jogadores que teriam pouco espaço de outra forma, assim podendo reforçar suas opções para a disputa das eliminatórias para a Copa do Mundo. "É uma partida boa para ver jovens jogadores, para os ter na conta para as eliminatórias. Há que se fazer uma boa partida e trazer um bom resultado", explicou, confiante no sucesso de suas experiências.
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