Por :Gabriel Tramarin
Ah
sei lá, podem me chamar de chato mas eu não tenho nenhum ídolo e nem
fã. Acho essas duas palavras bem lamentáveis, pois se idolatrar para
qualquer um é lamentável e eu não sou disso. Bom, vimos um 'mimi' enorme
após repentinamente Barcos deixar o Palmeiras e se transferir para o
Grêmio em uma negociação polêmica e amadora.
Polêmica por que tudo aconteceu entre Quinta e Sexta e o negócio se concretizou na Sexta a tarde. Amadora pois o Grêmio envolveu jogadores na negociação sem ao menos consultar os jogadores e tivemos a recusa de Marcelo Moreno e segundo parte da mídia, Léo Gago - olha só o nível da decadência do Palmeiras- também não quer vir. Bom é mais uma coisa que constata por algum ângulo ou fato o que vou dizer.
Com um bom pirata, deixou os tripulantes alviverdes na mão. |
'Ah mais na Argentina tem Aguerro, Messi'. Bom se ele fosse tudo isso que dizem, ele seria titular, ou brigaria por posição, certo?
Chega a ser lamentável o torcedor misturar paixão com qualquer coisar e deixar a razão de lado. É isso que explica todo esse mimi em cima do Barcos. Transformaram um sujeito qualquer em ídolo é ridículo. E agora que ele mostrou que não é ídolo, pensou na carreira e foi para o Grêmio, a torcida do Palmeiras vai ficar de braços abanando. Ou melhor, de gorro de pirata abanando, por deixar a razão de lado e priorizar a paixão excessiva.
Ha ha ha, enganei vocês. |
Se esse questionamento tivesse sido feito certamente não teria havido nenhuma polêmica em relação a saída do Barcos. O Barcos é humano e como todo humano, chega uma hora que ele te decepciona de alguma forma. As vezes dá para relevar e nesse caso não.
É bom que fique de lição para o torcedor do Palmeiras e também dos outros clubes: não transforme qualquer idiota em ídolo ou em Deus. Fazer gol qualquer um faz, mas fazer gol fora de campo são para poucos. Quando se faz gol dentro e fora de campo, aí sim a pessoa é ídolo mesmo sendo a obrigação do cara teoricamente, tem que se admirar esse tipo de pessoa também. Não endeusar.
Fazer o feijão com o arroz é fácil, fugir disso que é difícil. E o Barcos não foge do feijão com arroz como muitos outros jogadores por aí transformados em ídolos, mitos, lendas e etc, quando na verdade jogam bem, fazem o básico, porém não fogem disso. E outra, não cair no jogo da mídia que busca como sanguessuga qualquer coisa para defender no caso o futebol, para seguir com seus interesses no alto, com vários escudos lamentáveis e que a mídia também ajuda em transformar nos deuses no universo, quando na verdade não passam de gentalha como diria a Dona Florinda.
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