O INTERNACIONAL É O BRASIL NO MUNDIAL DE CLUBES
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Os desconhecidos, para o Brasil, são os africanos. Mas os africanos é que empinaram o nariz para um time do país do futebol. Depois de vencer o Pachuca, do México, o Mazembe, da República Democrática do Congo, é a pedra no caminho do Internacional.
Já tem festa vermelha na frente do estádio Mohammed bin Zayed, em Abu Dhabi, à espera da estreia colorada no Mundial de Clubes. Dezenas de torcedores se aglomeram por ali, carregam faixas e cartazes, vibram com a expectativa pelo jogo. E até tomam uma cervejinha, mas sem álcool - o consumo de bebidas alcoólicas em público é proibido nos Emirados Árabes. O cálculo da diretoria do Inter é de que até 5 mil colorados apoiem o time de Celso Roth no jogo contra o Mazembe, às 14h (de Brasília). Vale vaga na final do Mundial.
Para ganhar o direito de disputar o bicampeonato do mundial de clubes da Fifa, a equipe gaúcha precisa vencer o Mazembe nesta terça-feira, às 14h (de Brasília), na semifinal em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Quem passar enfrenta o vencedor de Inter de Milão e Seognan, da Coreia do Sul, que jogam na quarta-feira.
Para quem nunca ouviu falar em Kazembe Mihayo, o meia é o capitão do Mazembe e disse que não está nem um pouco preocupado com Rafael Sóbis, D'Alessandro, Guiñazu...
- Não tenho nem ideia de quem sejam. Me preocupo com nossos jogadores - declarou Kazembe.


Torcedores do Internacional que estão nos Emirados Árabes Unidos para apoiar o clube no Mundial de Clubes
Campeão da Copa dos Campeões Africanos, o Mazembe foi fundado por padres beneditinos em 1939, mas atualmente reza pela cartilha dos empresários de pedras preciosas, que investiram dinheiro. Ex-técnico da Tanzânia, onde ficou por quatro anos, o carioca Márcio Máximo chegou a receber proposta para treinar o Mazembe, estudou a fundo o time, e alerta.
- Não se trata de um time qualquer. O Mazembe tem um centro de treinamento que nenhum time do Rio tem, jogadores que atuaram na Europa e salários tão bons quanto no Velho Continente. Se o Inter não se cuidar, poderá ser surpreendido - disse Máximo.
Atento aos erros cometidos pelo Pachuca, derrotado por 1 a 0, Roth chamou os jogadores para conversar. No treino de reconhecimento do moderno estádio Mohammed bin Zayed, o Inter, que jogará de vermelho, entendeu que tem que se vestir com roupa de gala, mas evitar o salto alto.
- Se não tratarmos as coisas como devem ser tratadas, pode acontecer o que aconteceu com o Pachuca - alertou Roth.
Jornal Extra
1 comentário
Com certeza rodrigo,o Inter é o BRASIL no Mundial de Clubes e com bom futebol,paciÊncia,humildade e fé,vão trazer esse título pro Brasil.
Não é só o Inter que estará em campo,será os brasileiros,pois o colorado portoalegrense está representando as cores de nossa pátria!
Não sou torcedor do Internacional,torço pro Atlético Mineiro ,mas nesse Mundial serei o Inter que é o Brasil nesse fim de ano!