Torcedores do Fla na porta do vestiário
Silas deixava o campo após o treino desta segunda-feira quando recebeu o pedido na entrada do vestiário: cerca de dez torcedores queriam conversar com os jogadores do Flamengo. Reunião aceita e realizada pouco tempo depois.
A conversa ocorreu a portas fechadas, no departamento de futebol da Gávea, e misturou cobrança e apoio. Os jogadores escutaram que "há gente sem vontade" e "outros que tremem quando vestem a camisa rubro-negra". O time está na 16ª posição na tabela, com 28 pontos, e sofre com a ameaça de rebaixamento.
O diretor-executivo Zico liberou o encontro, mas não participou. O técnico Silas considerou normal a iniciativa.
- Desde que seja na base da conversa não existe problema algum. Pelo que entendi, as conversas são sempre para melhorar, nunca para piorar. Até mesmo porque ninguém está de brincadeira, todo mundo sacrifica muita coisa para estar aqui – disse Silas.
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A frustração por não ter contato com os ídolos chatetou os rubro-negros.
- Time sem vergonha. No estádio querem apoio, né? Pois aviso logo: se não jogarem muito vão tomar vaia - disse o taxista Adelino Ribeiro.
O voo, com duração de 1h30m, foi dedicado ao sono. Cansados por causa do treino matinal, os atletas descansaram e só acordaram com a freada brusca na hora da aterrissagem.
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