
No coletivo de ontem na Curuzu, o técnico Charles Guerreiro elucidou a dúvida que pairava sobre quem comporia a zaga do Paysandu ao lado de Victor Hugo para a partida de amanhã contra o Cametá.
Eis que o treinador não pensou duas vezes e de novo optou pelo “Severino”, Alexandre Carioca, o conhecido “quebra-galho”. Na equipe considerada principal, o técnico alviceleste fez a seguinte formação: Fávaro; Cláudio Allax, Victor Hugo, Alexandre Carioca e Álvaro (Edinaldo); Tácio, Zeziel (William), Sandro e Thiago Potiguar; Moisés e Bruno Rangel. Os atacantes Luciano Dias e Didi, assim como Rogério Corrêa, foram vetados para o jogo pelo Departamento Médico alviceleste.
O volante Alexandre Carioca, que já substituiu Sandro e Tácio no meio-campo, agora vai ter o desafio de mostrar serviço como zagueiro improvisado, visto que, a contusão no joelho de Rogério Corrêa, que ganharia a posição, terá que ser preenchida por ele.
Guerreiro falou ontem sobre a opção pelo jogador. “É o momento do grupo se ajudar, infelizmente não vou poder contar com o Rogério que se machucou, estamos só com o Victor Hugo, pois os outros zagueiros estão suspensos (Paulão e Leandro Camilo). O Alexandre treinou bem, não é a posição dele, mas ele está colaborando. Tem o Bruno Lança que no time de baixo treinou bem de zagueiro e é outra boa opção”, considera. O time bicolor volta aos treinos hoje pela parte da manhã, em seguida, logo após o almoço, parte rumo ao município de Cametá, onde enfrenta amanhã o time da casa, às 16h, no Parque do Bacurau.
ADAPTAÇÃO
Com o abacaxi da zaga nas mãos, Alexandre Carioca volta ao centro das atenções. A cada partida, o jogador substitui um colega de equipe, o primeiro foi Sandro, em seguida Tácio e agora Rogério Corrêa. A situação é levada na brincadeira pelo “multi-uso”, que já brinca até com o apelido que recebeu. “Eu sou o ‘Severino’ do Paysandu, onde me botam eu tô indo, até de goleiro, se me colocarem, eu estou lá”, afirmava entre risos, após as atividades.
No entanto, piadas a parte, Alexandre sabe que a missão é mais complicada do que as anteriores, pois a última vez que jogou como zagueiro foi em 2007, quando atuava pelo Volta Redonda. “Naquela época eu fiz o terceiro zagueiro, tem bastante tempo, mas fui bem, na medida do possível”, informa.
O jogador citou entre as dificuldades a possível falta de entrosamento com Victor Hugo e a marcação. “Creio que vai faltar entrosamento sim, pelo tempo que não jogo nessa posição, mas vou procurar dar meu máximo ali para ajudar. Quanto à dificuldade, será na marcação. “É diferente, pois vou ter que marcar o atacante e geralmente eu marco o meio. Vou ter que ficar mais preso na zaga, mas vamos ver durante a partida, no treino deu para segurar”, ameniza o “Severino”.























































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