
O São Caetano está preparado e consciente da importância do jogo decisivo contra o Santos, a equipe mais badalada da atualidade, que vem aplicando goleadas no Campeonato Paulista. Neste domingo de Páscoa, às 18h30, o Azulão volta a jogar uma partida contra um grande clube no Anacleto Campanella, o que não ocorria desde o ano passado, quando recebeu o Palmeiras, mesmo diante das interdições de parte das arquibancadas e do prédio que era destinado à imprensa e convidados. Atualmente, o estádio, que tem a capacidade máxima de 19 mil espectadores, está liberado para 12 mil.
“Conhecemos o campo, onde treinamos todos os dias. Isso facilita, ainda mais contra um time rápido como o do Santos. Será um espetáculo maravilhoso para o torcedor, que verá um São Caetano que luta para chegar às finais, no G-4 ou do Interior, contra um time que vem encantando o País pelo seu futebol bonito e eficiente. Nossos jogadores estão motivados. Afinal, motivação é o que não falta para um jogo como este. Quem não quer derrotar o Santos?”, disse o técnico Roberto Fonseca (na foto).
BOA FASE
Embalado após duas vitórias (Ituano e Ponte Preta), o São Caetano terá dois desfalques importantes para encarar o Peixe. Os laterais Artur (direito) e Bruno (esquerdo) levaram o terceiro amarelo e cumprem suspensão. Durante a semana, Fonseca testou duas formações: uma com dois (Anderson Marques e Marcelo Batatais) e outra com três zagueiros.
“Se jogar com o Glauber (zagueiro, com a saída de Wanderley), posso adaptar o Fernandes (meia) na ala esquerda e o Lucas (volante) na direita. Com dois zagueiros, tenho o Bruno Bertucci (lateral-esquerdo), deixando um pouco mais forte na marcação e com opção de também chegar à linha de fundo. Mas vou decidir no dia do jogo”, despistou.
A novidade será o retorno do meia Éverton Ribeiro, um dos principais destaques do time na temporada e o segundo jogador que mais deu assistências no Paulistão – atrás apenas de Cleiton Xavier (Palmeiras). Ele havia sido expulso e volta ao time.
“Respeitamos e não há motivos para ficarmos preocupados ou irritados com o Santos. Esta alegria é a maneira de o time deles jogar. Isso não tem como mudar. O que podemos fazer e nos doarmos ao máximo, encaixar a marcação e atacar, sem desperdiçar, como fizemos contra o Palmeiras no Palestra (quando o Azulão fez 4 a 1), mas sem badalação. O tamanho do placar, na nossa situação, pouco importa. Uma vitória simples embala. Poderá até nos deixar com chances para terminar no G-4 ou nos classificar para o Troféu do Interior, título que o clube não tem”, finalizou Éverton.
Texto e foto: Anderson Rodrigues/Assessoria de Imprensa
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