
Uma vez por ano, no mês de junho, Bruno fretava um ônibus para levar o time 100% a uma temporada de peladas no Rio de Janeiro. Hotel, alimentação e as festas para cerca de 30 pessoas eram pagas pelo jogador. O chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas, Edson Moreira, afirmou que a execução Eliza não teria ocorrido em 9 de junho por acaso.
— Bruno sabia que, no dia seguinte, muita gente ia para o Rio, na excursão do 100%. Ele achava que isso ia ajudar a poeira baixar, evitando comentários em Ribeirão — acusou Moreira.
Papo de bar em bar
Aparecida Silveira Neves lamentou a confusão envolvendo Bruno, lembrando que o goleiro era o responsável pelas alegrias do bairro Liberdade. Ela é mãe de Cleiton da Silva Gonçalves, que estava dirigindo a Land Rover, onde foi encontrado sangue de Eliza, quando a picape foi apreendida.
— Muita gente depende ao sucesso dele. Todo mundo conhece o Bruno. A criançada daqui adora ele. É uma pessoa querida que está passando por um momento difícil. Não teve cabeça, coitado — ressaltou a senhora.
Tayara Júlia, que não ficou com o bebê de Eliza porque estava saindo de casa para ir a um baile, afirmou que o jogador era figurinha fácil no subúrbio do município.
— Bruno vinha pra cá e bebia em tudo que é bar de esquina. Não andava a pé na rua, mas pegava o carro e ia de bar em bar, conversando com o pessoal — destacou a moradora do Vereda, bairro vizinho ao Liberdade.
Jornal Extra























































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