
Diego Sacoman (com o braço levantado) comemora o golaço que fez no Castelão (Foto: Ag. Estado)
Além do calor, a boa marcação imposta pelo rival dificultou a vida do São Paulo no primeiro tempo. Na melhor jogada da equipe, aos 13 minutos, Carlinhos Paraíba bateu falta, a bola passou no alto por Fernandão e bateu em Ricardo Oliveira antes de balançar a rede. A arbitragem anulou o lance duvidoso, alegando impedimento do camisa 99.
O grande problema do time paulista, porém, era conter os avanços dos alas adversários. Aos 18, Boiadeiro fez ótima jogada pela direita e cruzou para Geraldo, que deixou Renato Silva no chão e obrigou Rogério a fazer grande defesa. No lance seguinte, Vicente foi ao fundo pela esquerda e cruzou para Magno Alves, livre, marcar de cabeça: 1 a 0, apesar das reclamações são-paulinas de que a bola teria saído antes do cruzamento.
Por volta dos 28 minutos, o árbitro Marcelo de Lima Henrique paralisou a partida em função do forte calor. Carpegiani aproveitou a pausa para colocar Ilsinho na vaga de Xandão, deslocando Renato Silva para o miolo de zaga. Não adiantou. O Ceará continuou tendo boas chances até que o zagueiro Diego Sacoman aproveitou a sobra após escanteio e ampliou, com um lindo chute de pé esquerdo, no ângulo de Ceni.
No segundo tempo, pouca coisa mudou. O Ceará manteve seu domínio e, se não fosse uma boa defesa de Rogério em cabeçada de Diego Sacoman, teria ampliado logo aos dez minutos. Insatisfeito, Carpegiani gastou suas últimas mudanças antes da metade da etapa final: entraram Zé Vitor e Marlos na vagas dos apagados Diogo e Lucas, mandando Carlinhos para a esquerda.
Dimas Filgueiras também mexeu. Primeiro, colocou Misael na vaga de Washington, que ainda carece de ritmo após voltar de lesão no joelho. Depois, atendendo aos pedidos da torcida, colocou Reina em campo, no lugar do ovacionado Magno Alves.
Com o passar do tempo (e a diminuição da temperatura), os paulistas passaram a esboçar uma reação, amparados principalmente nas arrancadas de Fernandinho pela esquerda e Ilsinho pela direita. Ricardo Oliveira, no entanto, não conseguiu aproveitar as boas jogadas dos companheiros e, quando não chegou atrasado na jogada, errou o alvo.
No fim do jogo, Geraldo também saiu aplaudido e deu lugar a Careca. Já conformado com o resultado, o São Paulo terminou o jogo com um homem a menos, já que Fernandinho sentiu a panturrilha direita e deixou o gramado.
CRUZEIRO 3X4 ATLÉTICO MINEIRO

OBINA FOI O NOME DO JOGO E MARCOU 3 DOS 4 GOLS DO ATLÉTICO MINEIRO NO CLÁSSICO!!!
A partida começou em um ritmo muito forte. O Atlético foi arrasador na primeira etapa. Com 25 minutos de partida, já vencia por 2 a 0. Logo aos 6 minutos, Leandro avançou pela esquerda e cruzou na área. Obina, de cabeça, estufou a rede de Fábio.
O Atlético-MG manteve a pressão e ampliou aos 23 minutos. Rafael Cruz surgiu pela esquerda e bateu para a área. Novamente, Obina apareceu e tocou para o gol. Aos 28, o Cruzeiro teve a chance de diminuir, mas Montillo desperdiçou a cobrança de pênalti. Tentou dar uma 'cavadinha' e mandou para fora.
Refeito do susto, o Alvinegro chegou ao terceiro gol, mais uma vez com Obina. Aos 30 minutos, Serginho acionou o atacante alvinegro, que só teve o trabalho de escorar para o gol.
Necessitando do resultado, a equipe celeste foi para cima do rival e marcou. Gilberto, que havia acabado de entrar em campo, aproveitou boa jogada de Thiago Ribeiro e diminuiu o placar.
Mas, aos 23 do segundo tempo, Réver ampliou o placar. Após receber um cruzamento, o defensor atleticano testou com precisão e marcou o quarto gol alvinegro.
O Cruzeiro voltou forte e marcou duas vezes, com o atacante Thiago Ribeiro. Em dois minutos, o camisa 11 fez duas vezes, aos 31 e aos 33 minutos.
Comentários