GRÊMIO 2X2 INTERNACIONAL
Gre-Nal geralmente é assim: desde o primeiro minuto, muita dedicação e intensa movimentação de ambos os lados. E foi nesses moldes que iniciou-se o clássico deste domingo. No entanto, os muitos cartões amarelos que costumam ser aplicados não apareceram na primeira etapa.
O goleiro que trabalhou primeiro foi Victor. Em uma boa troca de passes no ataque colorado, Guiñazu, que em quase 200 partidas pelo Inter só marcou quatro vezes, chutou colocado para uma boa defesa do arqueiro gremista. A partida vinha equilibrada até os 36 minutos.
Nesse momento, Doulgas, que andava sumido, cobrou falta na cabeça de André Lima, que não titubeou: 1 a 0. Depois disso, o Grêmio tomou conta da partida e esteve mais perto de marcar o segundo do que o Inter de diminuir.
Mesmo em vantagem, o Grêmio manteve a superioridade no segundo tempo. Nem a entrada de Rafael Sobis no lugar de Glaydson melhorou o poder ofensivo do Inter, que tem se mostrado limitado nos últimos jogos. Douglas e Jonas tiveram, quase em sequência, duas chances de ouro, mas desperdiçaram.
Melhor, o Grêmio não aproveitou as oportunidades, e, como quem não faz leva, sofreu o empate num pênalti ocasionado por uma mão na bola de Fábio Rochemback em cima da linha. Alecsandro cobrou com força, no meio do gol e fez. Mas o bom momento do Inter, que ainda teve três bons chutes de D'Alessandro e Rafael Sobis, durou pouco.
Isso porque, apenas quatro minutos depois de empatar o clássico, o Colorado levou o segundo. E que gol: Fábio Santos tabelou com André Lima, entrou na área e bateu de bico para vencer o goleiro Renan e colocar de novo o Grêmio na frente. Mas Gre-Nal é mesmo imprevisível. Aos 38, D'Alessandro finalizou de longe e o goleiro Victor, que vinha sendo o herói da vitória, aceitou: final no Olímpico, 2 a 2.
GOIÁS 1X0 AVAÍ
O confronto dos desesperados, que pode sentenciar uma das duas equipes à Segunda Divisão do próximo ano, começou equilibrado. Mesmo precisando da vitória para respirar na tabela de classificação, as duas equipes se lançavam ao ataque, mas também demonstravam clara preocupação com o setor defensivo. Como jogava no Serra Dourada, o Goiás tentava tomar a iniciativa da partida, mas quem começou ameaçando foi o Avaí, que soube explorar com maestria os contra-ataques.
Caio, em tarde inspirada, colocou o atacante Roberto frente à frente com o goleiro por duas vezes em lances praticamente idênticos. No entanto, por um pouco de incopetência do centroavante e muito mérito do arqueiro Harlei, o gol do Avaí não saiu nessas oportunidades. Cansado de ver Roberto perder gols, Caio tentou resolver tudo sozinho. E ele quase marcou um golaço! O meia recebeu na entrada da área, deu um balão no zagueiro Rafael Toloi e chutou de primeira, mas a bola foi para fora.
Do meio para o fim, o Esmeraldino se acertou e passou a tomar conta do jogo. Primeiro com Bernardo, que perdeu um gol na pequena área, após cruzamento de Everton Santos. Depois, no lance mais polêmico da etapa inicial, Everton Santos driblou o goleiro Zé Carlos e caiu, mas o árbitro Leandro Pedro Vuaden não viu infração e mandou o jogo seguir.
De tanto insistir, o Goiás abriu o placar. Bernardo foi derrubado por Emerson na área e Vuaden assinalou o pênalti. O próprio Bernardo cobrou com categoria e colocou o Esmeraldino na frente, aos 42 minutos. No segundo tempo, o Goiás recuou a marcação e passou a esperar o time catarinense para explorar os contra-ataques. E poderia ampliar a vantagem, caso Amaral cabeceasse melhor e se o chute de Wellington Monteiro não batesse na trave.
No final da partida Bruno Silva fez falta dura e foi justamente expulso. Depois disso, o Goiás só tocou a bola de lado para assegurar os três pontos.
Comentários