
Marcos Assunção comemora o gol que garantiu a vitória do Palmeiras em Sucre (Foto: Reuters)
0x1
Jogando na altitude - 2750m -, a equipe de Luiz Felipe Scolari foi prudente e procurou não se expor demais. Ainda assim, diante da fraqueza do adversário, os visitantes não correram muito perigo no primeiro tempo.
A pressão inicial do Universitario Sucre já era esperada pelo Palmeiras. Por causa do gramado ruim do Estádio Olímpico Pátria, o time boliviano insistia em cruzamentos para a área. Lima era o especialista nas bolas paradas. A preocupação de Felipão aumentou à medida que o Sucre começou a chutar de longe. Afinal, a velocidade da bola na altitude poderia trazer problemas ao goleiro Deola. Porém, os arremates de Lima e Gallegos não foram ao alvo.
Passado o impacto dos 15 minutos de pressão, o Palmeiras conseguiu diminuir o sufoco. Através de uma bola parada, a sua grande virtude na temporada, o time paulista criou a primeira chance. Na falta batida por Marcos Assunção na direita, Kleber cabeceou livre na área. A conclusão do Gladiador raspou o travessão.
Aos 26 minutos, Kléber foi derrubado na entrada da área. Boa oportunidade para Marcos Assunção, uma das principais armas palmeirenses nesta temporada. O meio campista não sentiu os efeitos da altitude e colocou a bola no alto do canto direito de Lampe.
Na etapa final, o Palmeiras contou com boas intervenções do goleiro Deola e com a sorte para que o Sucre não empatasse o jogo. Com cinco minutos, o atacante Fernández teve espaço para finalizar na área. Porém, não pegou em cheio na bola e facilitou a defesa de Deola.

Desesperado em busca do empate, o Sucre colocou em campo mais um atacante aos 11 minutos. Cirillo substituiu o meia Junco. No primeiro lance, o atacante, aliás, perdeu um gol incrível. Deola rebateu a falta de Bejarano e, mesmo caído, ainda salvou o arremate na pequena área do camisa 22 do time boliviano.
O Sucre intensificou a pressão. Aos 17 minutos, o Palmeiras deu espaço ao principal atacante dos donos da casa. Fernández apareceu dentro da área e chutou de esquerda. A bola raspou o poste. A meta de Deola parecia com um feitiço. Aos 22, o time boliviano não alcançou o empate por milagre. Na cabeçada de Galindo, a trave salvou o Verdão. Na sobra, Aguirre chutou na pequena área e acertou Gabriel Silva em cima da linha.
Apesar disso, os brasileiros fizeram o segundo com Lincoln, que aproveitou rebote de Kléber para empurrar à rede. A arbitragem viu impedimento inexistente.
VALDIVIA SE LESIONA E PODE NÃO ENFRENTAR O CORINTHIANS!
“O Valdivia, para domingo e quarta-feira, acredito que não terá condições”, disse Felipão à Rádio Globo. O jogador foi além e previu até 14 dias fora de ação. “Desde o jogo com o Botafogo – domingo passado – já vinha sentindo isso e agora estourou”, afirmou o chileno.
Valdivia tem problema na parte posterior da coxa esquerda
Valdivia não foi o único jogador do Palmeiras a ter problemas físicos na Bolívia. O volante Edinho sequer começou a partida com o Sucre devido a uma infecção alimentar. O defensor Márcio Araújo disse ter jogado incomodado por uma gripe. E Maurício Ramos e Pierre, com torção no tornozelo esquerdo, saíram de campo lesionados.
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