Com a necessidade de vitória de ambos os lados, a partida na Arena da Baixada começou eletrizante. O Palmeiras buscou a iniciativa das ações ofensivas pelas pontas, contudo Tinga e Tadeu não conseguiram arremates na direção da meta rival.
O Atlético-PR respondeu de forma incisiva. Aos quatro minutos, Ivan Gonzalez mandou uma bomba da entrada da área e exigiu defesa plástica de Deola. Na sequência do lance, Chico completou de cabeça o escanteio da direita. A bola raspou o travessão.
A partir daí, o jogo seguiu corrido, mas sem tantas chances. O Palmeiras voltou a atacar com qualidade aos 23 minutos e reclamou de um lance polêmico. Após lançamento de Marcos Assunção, Danilo ajeitou de cabeça e Tadeu necessitou de duas tentativas para balançar a rede. De forma imediata, o assistente Dibert Pedrosa Moises sinalizou impedimento e levou os palmeirenses ao desespero.
Aos 34 minutos, foi a vez do Atlético-PR esbravejar com a arbitragem. Paulo Baier recebeu na área e, com o lance paralisado por impedimento, balançou a rede. Ao perceber a sinalização do assistente Fabiano da Silva Ramires, o atleta abriu um sorriso irônico.
Quando a arbitragem ficou em segundo plano, Deola voltou a brilhar na meta palmeirense. Em duas cobranças de falta venenosas de Paulo Baier, o arqueiro alviverde demonstrou elasticidade para evitar a abertura de placar.
Para o segundo tempo, os times deram a impressão de que deixaram a qualidade técnica nos vestiários. Por dez minutos, houve uma sucessão de chutões e divididas ríspidas no meio-campo. A torcida reclamou.
Com a entrada de Nieto, o Atlético-PR recuperou o domínio das ações. Mas o filme permanecia o mesmo, o ataque do Atlético-PR esbarrava na atuação segura de Deola. Como cartada final, o técnico Sérgio Soares colocou o atacante Marcelo em campo.
No fim, o Atlético-PR acabou premiado pela maior ousadia. Aos 39 minutos, Nieto completou cruzamento de Marcelo e definiu a vitória. Na comemoração, o atacante desabafou contra a torcida.
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