Ricardo Teixeira é acusado de ter recebido dinheiro da ISL

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Ricardo Teixeira - Presidente da CBF





A guerra por votos para as eleições para sedes da Copa de 2018 e 2022, que serão decididas na quinta-feira, teve novo capítulo nesta segunda-feira. O alvo agora foram três opositores da candidatura da Inglaterra ao Mundial de 2018. O jornal suíço "Tages-Anzeiger" publicou que os presidentes da CBF, Ricardo Teixeira; da Sul-Americana, Nicolás Leoz; e da ConfedeRação Africana, o camaronês Issa Hayatoude, teriam recebido dinheiro, através de um paraíso fiscal, entre 1992 e 1997, da ISL, que faliu em 2001.

Os jornais, no entanto, afirmam que as denúncias foram arquivadas pela Justiça suíça, mas levantam a possibilidade de serem reabertas. A rede britânica BBC também engrossou a denúncia. Teixeira e Leoz vão votar na candidatura de Espanha/Portugal.



CBF e Ministério do Esporte não comentam denúncia




Após denúncia feita pela BBC de que o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, e outros dirigentes da Fifa teriam recebido propinas na década de 1990, a CBF e o Ministério do Esporte decidiram não se manifestar sobre o assunto.


Por telefone, o assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, afirmou que a revelação não trazia 'nada de novo' e que nem Teixeira nem a confederação se pronunciariam sobre ela.


O Ministério do Esporte, por sua vez, afirmou por intermédio de uma assessora que tampouco se manifestaria, já que a denúncia diria respeito somente à CBF e à Fifa.


Segundo o programa Panorama, da BBC, Teixeira teria recebido dinheiro na década de 1990 de uma empresa de marketing esportivo que havia ganhado os direitos de comercialização da Copa do Mundo.


Outros dois altos dirigentes de futebol (Issa Hayatou, representante da Fifa na África, e o paraguaio Nicolas Leoz, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol) também são suspeitos de receber propinas da empresa.


Os supostos pagamentos fazem parte de um documento confidencial obtido pelo programa, que lista 175 repasses de dinheiro num valor total de US$ 100 milhões.


A Fifa, entidade que dirige o futebol mundial, negou pedidos de entrevistas para discutir as acusações.



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