Série B: S.André,Ipatinga,V.Nova,Sport,Náutico e Ponte Preta empataram

Nautico x Ponte Preta - foto: Antonio Carneiro

NAÚTICO 1X1 PONTE PRETA


Em uma cobrança de falta e uma de pênalti, Náutico e Ponte Preta empataram em 1 a 1 na noite desta terça-feira, nos Aflitos, pela 35ª rodada da Série B do Brasileirão. O resultado faz o Timbu respirar e terminar a rodada fora da zona de rebaixamento. Já a Macaca segue muito próxima de se manter na Segundona.


Não faltou esforço das equipes durante todo o primeiro tempo. Pela situação mais complicada na tabela, o Náutico era visivelmente mais ansioso nas jogadas, chegando um pouco afobado na bola. Com jogadas de perigo dos dois lados, os gols só saíram em bolas paradas. Na cobrança de falta, Bruno Collaço abriu o placar para a Ponte Preta.


Aos 18 minutos, Eduardo Arroz bloqueou a bola com as mãos dentro da área. Pênalti para o Timbu. Na cobrança, o outro Bruno, o Meneghel, deixou tudo igual para euforia da torcida, que lotou os Aflitos mesmo com a equipe em situação delicada. Mas esses mesmos torcedores ficaram apreensivos quando Nilson foi expulso derrubar Souza, que saia na cara do goleiro, na entrada da área.


Porém, o que se viu na etapa final foi um Náutico inteiro, como se não tivesse perdido um homem. Ao contrário, a Macaca, ela sim, parecia com uma peça a menos. Tanto que as melhores chances nos primeiros minutos foi do time da casa que assustou com Meneghel, de falta, e Gilson, em chute de longe, obrigando o goleiro a fazer ótima defesa.


A Ponte só ameaçou aos 20, quando Reis recebeu na meia direita e chutou cruzado. O goleiro Bruno espalmou. Souza, no rebote pela esquerda, acertou o travessão e a bola sobrou com Eduardo Arroz na entrada da área, mas o mesmo chutou à esquerda do gol. E quase ficou com um homem a menos, mas o árbitro - sem critério - aplicou apenas o amarelo para Diego, que fez falta idêntica a do lance em que Nilson recebeu o vermelho.


Poucos minutos depois, outro erro da arbitragem. Tanto o árbitro quanto o assistente não viram Wescley desviar sutilmente a bola com a mão esquerda. Muita reclamação do time paulista, que começava a ter o domínio do jogo. Jonata Escobar tentou o gol ao invés de servir Falcão, que reclamou da jogada individual do companheiro.


Falcão, aos 43, teve a melhor chance da segunda etapa. Mas fez o que seu xará do futsal nunca faria. Desperdiçou um gol incrível, sem goleiro debaixo do travessão. O camisa 1 do Timbu, Bruno, saiu muito mal do gol, Daniel Lovinho dominou e passou para Falcão chutar para fora. A Ponte desperdiçou. E o Náutico tentou, mas ficou apenas nas tentativas.


Após o apito final, muita reclamação por parte dos dois treinadores em relação à arbitragem...



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VILA NOVA-GO 1X1 SPORT



O ritmo da partida evidenciava a importância que uma vitória teria para as duas equipes. Aos 23 minutos, o meio-campo Davi Ceará arriscou chute de pé esquerdo e a bola passou perto da trave defendida por Magrão. A resposta veio em cobrança de falta de Marcelinho Paraíba, que Max defendeu.


Quando o cronômetro marcava 35 minutos da etapa inicial, Marcelinho arriscou mais um chute - dessa vez com a bola rolando - e não deu chances para Max, abrindo o placar para os visitantes. O empate quase veio dez minutos mais tarde, quando Jorge Henrique chutou de longe e viu Magrão fazer bela defesa.


No intervalo, o técnico Ademir Fonseca tirou Eberson e resolveu apostar em seu talismã: Max Pardalzinho, um dos atletas mais queridos pela torcida colorada. Veloz e ousado, o camisa 17 precisou de pouco tempo para justificar a fama e deixou tudo igual logo aos sete minutos, com um lindo chute de fora da área.


Com sua equipe acuada, Geninho resolveu agir e colocou o baixinho Élton na vaga do apagado Ciro. Pouco depois, com 21 minutos, o lance mais espetacular da partida: Marcelinho Paraíba arriscou de longe e acertou a trave; sozinho, Wilson ficou com a sobra e chutou rasteiro para grande defesa de Max, que ainda contou com a sorte, já que a bola bateu na trave mais uma vez.


O Vila trocou Davi Ceará por Thyago Fernandes, mas o Sport já havia controlado os ânimos dos donos da casa e dominava a partida graças à boa atuação de Marcelinho, seu camisa 10, que voltou a assustar aos 29 minutos, em chute cruzado que Max defendeu.


Aos 32, Ademir Fonseca fez sua última mudança e colocou Júnior no lugar de Jorge Henrique. Pouco depois, aparentemente cansado, Marcelinho Paraíba deu seu lugar a Eliandro. Pouco depois, Zé Antônio saiu para a entrada de Fabrício.


Mesmo com a saída de seu melhor jogador, o Sport continuou chegando com perigo e teve mais duas chances incríveis para marcar o gol da vitória. Aos 40, Eliandro recebeu na cara de Max e não conseguiu pegar em cheio na bola, que passou pelo goleiro mas ficou com a defesa. Aos 44, Élton recebeu na esquerda da pequena área e bateu forte, mas Max fez outra defesa salvadora e decidiu o resultado.





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SANTO ANDRÉ 2X2 IPATINGA



O Bruno José Daniel foi palco de um jogo bastante movimentado nesta terça-feira. Se antes da bola rolar as apostas eram de uma partida sonolenta e sem graça, já que as equipes estão na zona de rebaixamento, quando o árbutro Wilton Pereira Sampaio apitou o início do jogo, as equipes trataram de contrariar os prognósticos e se lançaram ao ataque sem medo.


É certo que, em muitos momentos, a técnica deu lugar aos chutões e algumas jogadas um tanto afoitas de parte a parte, mas quando os times resolveram trabalhar a bola com mais tranquilidade, caprichando nas finalizações, a partida ganhou dinamismo. Com o zagueiro Max "amarelado" antes da primeira meia-hora, o Ramalhão tentava explorar jogadas por aquele setor, sem conseguir muita coisa.


Em uma delas, Aloisio chegou com certo perigo. Logo aos 7 minutos, uma descida ligeira resultou em boa defesa de Douglas, que realizou uma intervenção a queima roupa. Aquele que não faz, toma...


Quem mostrava vontade para decidir era Alessandro. A referência do ataque mineiro na Segundona deu trabalho aos defensores andreenses. Em uma das chegadas perigosas, aos 36 minutos, o centroavante se aproveitou de uma bobeada de Toninho, ganhou a jogada e tocou para o fundo das redes do goleiro Neneca, marcando seu 18º gol na competição.


Ficar atrás no placar deu uma certa intranquilidade aos donos da casa. A equipe organizada taticamente e com velocidade no meio-campo foi, aos poucos, perdendo
terreno e se complicando.


No segundo tempo...


Jair Picerni voltou com Borebi no lugar de Fábio Luis. Os gols assinalados por seu atacante devem ter feito o treinador repensar a formação tática e lançar mão de mais presença na grande área adversária. Sem muita alternativa, a não ser partir para cima. os anfitriões acuaram os comandados de Gérson Evaristo. Aos 8 minutos já tínhamos três escanteios batidos pelos mandantes.


Além da pressão pelo resultado, os times tiveram de conviver com outro ingrediente nada agradável, na segunda etapa: a chuva. Com o campo mais pesado e um vento forte, os famosos "chuveirinhos" muitas vezes serviram como alternativa. Em uma dessas jogadas, aos 12, Borebi cabeceou para fora, colocando pressão no Ipatinga.


Dois minutos mais tarde, de novo Borebi apareceu. E dessa vez sem pestanejar empatou o jogo. A partida ficou aberta. Como a igualdade era ruim para os doi lados, a partir dos 20 minutos a (pouca) técnica deu lugar ao coração e, literalmente, se tornou um teste para cardíacos.


Bastaram apenas dois ataques para que as ações estivessem novamente igualadas. Borebi deu a vantagem ao Ramalhão aos 21 e, na descida seguinte, Fabiano, que entrara no lugar de Walter Minhoca, deixou os mineiros vivos novamente.A igualdade permaneceu até o apito final, sem satisfazer a ninguém...


O Santo André agora treina visando o jogo contra o Sport, na Ilha do Retiro, sexta-feira, ás 21h. No mesmo dia e horário, os mineiros do Ipatinga recebem o Duque de Caxias, no Ipatingão.






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