Grêmio empata com o Liverpool-URU no 1º confronto da Libertadores



LIVERPOOL-URU 2x2 GRÊMIO



Os primeiros 30 minutos de jogo foram bem parecidos com uma partida de futebol, mas não chegaram a ser igual a uma. Nada de faltas duras, catimba uruguaia, apesar de ser Libertadores. O que se viu foi uma outra dinâmica, fazendo com que fosse difícil para o Grêmio se impor em campo.

Ainda naqueles momentos de estudo entre as partes, onde a cautela predomina, os brasileiros encontraram um gol na bola parada, tipo de jogada que marcaria o confronto. Após escanteio, André Lima dividiu com o goleiro a centímetros da linha do gol. O gremista venceu a disputa, a bola tocou o travessão. Na volta ela bateu no arqueiro uruguaio e entrou, aos 6 minutos.


Não deu tempo para se tornar superior, dono do jogo. De onde se tem mais confiança na equipe de Renato Gaúcho aconteceu a falha, aos 9 minutos. A cobrança de falta de Franco foi alta, em uma mescla de levantamento e chute. A bola ganhou altura. Victor deu dois passos para sair da meta, errou o tempo da jogada, não havia mais tempo para voltar atrás. O placar do Estádio Centenário já marcava 1 a 1.


Começava tudo de novo. Os visitantes precisaram de mais quatro minutos para terem a vantagem outra vez. Na cobrança de falta de Douglas, André Lima saltou, não tocou na bola, mas fez o suficiente para atrasar o salto do guarda-redes uruguaio e o Grêmio possuir a vantagem.


Mais técnico, não demorou muito para o Tricolor conseguiu chegar pela primeira vez em lance tramado, quando Vilson bateu cruzado. O goleiro Castro espalmou, depois salvou nos pés de André Lima e Viçosa colocou para fora. Era a chance dos gaúchos conseguirem estabilizar a atuação. Não se concretizou.



Mau exemplo: Torcida gremista entrou em conflito com policiais uruguaios nas arquibancadas do Estádio Centenário




Os negriazules faziam valer a sua estratégia. Com dois atacantes bem distante dos outros setores, os uruguaios insistiam em lançamentos para os homens de frente para que eles sofressem faltas ou conquistassem escanteio. Foi o suficiente para alcançarem o empate aos 25 minutos. Após tiro de canto, Guevara cabeceou, Gilson, colado à trave, não se mexeu, Victor saltou, mas não evitou novamente a igualdade.

Antes do intervalo, Viçosa, em posição de impedimento, tocou de cabeça e Castro salvou.


Até então, pela quantidade de gols e pela sequência como saí­ram, com os times intercalando os gols marcados, o duelo passava por cima de táticas e afins. Os erros foram o carimbo colocado sobre os 45 minutos iniciais.


O segundo tempo ganhou ares de maior normalidade. O Liverpool manteve a sua estratégia, de onde era possí­vel, a bola ia por cima para área gremista. A defesa tricolor tinha grandes dificuldades de olhar para cima, marcar o oponente e afastar o perigo.


O Grêmio teve grande oportunidade com Gilson, aos três minutos. O lateral recebeu bola na diagonal, matou no peito e encheu o pé, vendo a bola explodir na trave. Em lance similar, Figueredo fez Victor realizar grande defesa.


Com o passar do tempo, os visitantes passaram, também, a utilizar esse expediente, tirando qualquer tipo de criatividade da partida. Aos 30 minutos, em dividida de André Lima com o goleiro Castro, a confusão entre jogadores das duas equipes se estabeleceu, com direito a empurra-empurra e dedo na cara. A maior pressão uruguaia não resultou em gol, fazendo o 2 a 2 persistir durante todo o segundo tempo.



Comentários

 
▲ Topo