O atacante Jonas deixa o time gaúcho para jogar no Valencia, da Espanha. O anúncio foi feito pelo vice de futebol gremista Antônio Vicente Martins, na sala de conferências do Estádio Olímpico. O ex-camisa 7 tricolor sai do clube por um valor irrisório, que estava previsto em contrato: 1,25 milhões de euros, o equivalente a R$ 2,8 milhões.
- Venho aqui para lamentavelmente anunciar que o jogador Jonas nos revelou ontem (domingo) no final da noite, que está se desligando do clube. Está indo para o futebol espanhol, para o Valencia, e nós entendemos que por transparência com a torcida, tínhamos que fazer esse anúncio formal e expresso - explicou Antônio Vicente Martins.
A direção já busca um outro atacante para disputar a Libertadores. A renovação de Jonas era contada como uma contratação pela direção, até pelo dinheiro que seria investido. Agora, esse montante terá que ser investido em outro atleta para a disputa da Copa Libertadores.
- O dinheiro que íamos gastar com o Jonas, vamos gastar com um reforço de peso para reforçar a equipe. Ele foi à minha casa, a partir do momento que ele me ligou, a gente já estava começando a telefonar, falando com o presidente, empresários, de ver nomes no mercado para fazer a reposição. Íamos fazer um esforço que seria até demasiado para o Grêmio, íamos praticamente cobrir uma proposta dele da Rússia, mas agora vamos ter de fazer isso com outro jogador - afirmou.
A multa contratual de um jogador geralmente é baseada pelo que o jogador ganha em salários. No entanto, pode não obedecer a esse critério, como explicou o dirigente.
- Normalmente é fixado pelo ajuste salarial do jogador. Há um critério, mas pode ser feito maior ou menor - explicou Martins.
Nos últimos dias, Jonas já havia tido um episódio de polêmica com a torcida gremista. Na partida contra o São José, Jonas fez gol e xingou a torcida, que o vaiava. Para o dirigente, a situação não influenciou na saída do atacante, pois ele já analisava propostas antes daquela partida.
- Nós sabíamos pelo que ele passava. A reação dele era de quem tava em alto estresse, de que tinha que decidir seu futuro. A reação dele foi despropositada, mas de alguém que estava sob muita pressão - disse Martins.
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