Com uma grande vantagem nas mãos, o Coritiba administrava bem o jogo desde o início, segurando a pressão e quase abrindo o placar logo aos seis minutos, em chute de Davi, que pegou rebote e parou em Lima, que salvou quase em cima da linha. O clima nas arquibancadas era tenso, com muitos protestos. Dentro de campo, o quadro era o mesmo, com algumas faltas mais duras, de ambos os lados.
As oportunidades de gol eram raras, mas as melhores eram criadas pelo Alviverde. Aos 14 minutos, Léo Gago levantou na medida para Leonardo, que cabeceou para ótima defesa de Matheus. Jogada ensaiada, aos 21 minutos, e mais uma testada firme na área, desta vez de Cleiton, pela linha de fundo. O time grená até balou a rede com Éverton, aos 27 minutos, mas o impedimento foi marcado.
O Caxias voltou a crescer na partida e tinha maior posse de bola, embora grande dificuldade para criar chances reais de abrir o placar. Aos 30 minutos, Pedro Henrique fez jogada individual, foi desarmado e ficou no chão pedindo a marcação de pênalti, não anotado. A equipe da casa voltou a assustar apenas aos 44 minutos, com uma bomba de Gerley, que passou por todo mundo e saiu raspando.
Na segunda etapa, nenhuma modificação nas equipes. Depois de muita disputa no meio-campo, o Caxias criou uma boa oportunidade aos sete minutos, com Pedro Henrique, que arrematou da entrada da área, à esquerda da meta. A resposta veio com Léo Gago, no minuto seguinte, com um petardo que parou nas mãos de Matheus.
O Coritiba não fazia uma de suas melhores partidas na temporada e errava demais, como aos 13 minutos, quando Leonardo recebeu com liberdade, na cara do gol, e chutou em cima do goleiro. Aos 16 minutos, Pedro Henrique cruzou e Cleiton apareceu no meio do caminho para afastar. Os dois treinadores mexeram nos times buscando um último gás para a reta final da partida.
E se o ataque não estava funcionando, um zagueiro apareceu para entrar para a história do Coritiba. Aos 27 minutos, Rafinha cobrou falta e Émerson apareceu para desviar de cabeça para a rede. Aos 32 minutos, foi a vez de Jonas reclamar pênalti e não ser atendido. Aos 38 minutos, lance polêmico. Lima empurrou para a rede, mas a arbitragem anulou marcando impedimento. Ainda teve tempo para reclamação de Geraldo, derrubado na área aos 43 minutos, sem nada marcado.
Além da classificação, o Coritiba pôde comemorar a quebra de um recorde ao chegar à sua 22º vitória seguida na temporada. A melhor marca do país pertencia ao Palmeiras, que venceu 21 vezes seguidas em 1996. Em 2011, os paranaenses somam 25 vitórias e dois empates em 27 partidas disputadas.O adversário do Coritiba será o Palmeiras pelas quartas de final da Copa do Brasil.

























































1 comentário
Não duvidem nada se esse Coritiba eliminar o grande Palmeiras na próxima fase da Copa do Brasil!
Mas também se o Palmeiras o eliminar será bom pra baixar a bola do Coritiba,que,apesar do recorde só pegou neste ano até o momento,equipes inexpressivas!