Diego Souza, tão criticado nos últimos jogos pela torcida, participou do primeiro gol, contra, e fez o segundo, após belo passe de Alecsandro – outro alvo constante da ira de parte dos vascaínos.
Depois, bastou administrar e segurar a pressão, mesmo desorganizada, do Avaí, que teve em Marquinhos seu maestro. Sozinho, porém, o ídolo avaiano pouco conseguiu fazer para reverter a vantagem. No fim, o time catarinense sai de campo com uma bela campanha, marcada pela eliminação histórica do São Paulo nas quartas.
A torcida do Avaí lotou a Ressacada, onde o time ainda não tinha perdido nesta Copa do Brasil. Mas a confiança foi logo abalada com o gol no início do Vasco. Felipe cobrou falta da direita e Diego Souza subiu junto com Revson. A bola bateu na cabeça do avaino e entrou, aos quatro minutos.
Em campo, a equipe de Silas - que lançou Rafael Coelho aos 29 minutos do 1º tempo - não se encontrou e deixava largos espaços na defesa. O adversário, cheio de jogadores experientes, percebeu a fragilidade, principalmente após o primeiro gol, e fez o segundo. Aos 34, Alecsandro serviu Diego Souza pela esquerda. O meia entrou na área e, com um leve toque, tirou de Renan para ampliar. Não fosse o goleiro, o Vasco poderia ter saído para o intervalo com um placar ainda maior.
No segundo tempo, o Avaí tentou esboçar uma reação, mas conforme o time esbarrava na bem postada defesa vascaína e se enfraquecia, a torcida deixava o estádio, aos poucos. Em minoria, os vascaínos faziam a festa na Ressacada, aos gritos de “olé”.
Diego Souza, em noite inspirada, fez dupla com Felipe quando o time precisou tocar a bola e esfriar o jogo. Com Bernardo no lugar de Eder Luís, o Vasco ganhou uma opção diferente da que tinha com o atacante. No final do jogo, Alecsandro ainda marcou o terceiro, mas o árbitro deu impedimento e anulou o lance. Não precisava de tanto. Com 2 a 0 no placar e diante de um Avaí entregue, faltava apenas o apito final para comemorar a vaga na final.
Na última vez que isso aconteceu, em 2006, o Vasco perdeu para o rival Flamengo. Agora, o time de São Januário tem nova chance de conquistar o título inédito da Copa do Brasil e pegar o atalho para a Libertadores.
O adversário dos cariocas na final será a sensação do ano: o Coritiba fez valer o “fator Couto Pereira”, venceu o Ceará por 1 a 0 e se classificou para a decisão após o empate de 0 a 0 no jogo de ida. Um sorteio amanhã definirá os mandos de campo na final inédita, que começa na próxima quarta-feira, em dois jogos que prometem mais emoção.


























































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