Palmeiras x Flamengo e Figueirense x Grêmio só empatam ! Falta de Fair Play de Kleber e bela atuação de Marcelo Grohe que salvou o Grêmio!

Kleber dispara contra ataques do Flamengo por fair play

FALTA DE GOLS ... E DE FAIR PLAY!

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PALMEIRAS 0x0 FLAMENGO


Enfim escalado no Palmeiras, Kleber viu de longe, com um minuto de partida, Marcos Assunção derrubar Willians, que partia pela direita. Parecia o prenúncio da tentativa alviverde em segurar o Flamengo, o que não adiantou. Embora mandante no Pacaembu e com seu astro de volta, o Palmeiras parecia atuar no Rio de Janeiro. Por 20 minutos, a mobilidade ordenada por Vanderlei Luxemburgo imperou. Para ganhar campo, o time rubro-negro passou a forçar pela direita, deixando Gabriel Silva e quem o ajudasse confusos na missão de segurar a alternância entre Leonardo Moura, Willians e Thiago Neves. Os anfitriões até tentavam puxar contra-ataques, com Cicinho, mas eram anulados.

Ciente da importância do camisa 2 palmeirense, Luxembugo quase não deixou Junior Cesar subir, transformando o lateral em terceiro zagueiro sem a bola. E nem era necessário que ele atacasse mesmo. Se já tinha dominado pela direita, o clube carioca passou a atuar totalmente no campo adversário com Ronaldinho Gaúcho aberto pela esquerda, sem avançar muito, apenas atraindo a marcação no meio-campo.


O camisa 10, com a bola nos pés, podia enxergar Thiago Neves enganando a marcação trocando a posição de centroavante com Deivid, alternância que ainda deixava Leonardo Moura livre como um quarto atacante pela direita. Para impedir que Marcos Assunção organizasse a saída de bola, Airton e Renato Abreu avançavam para desarmar. Quando Thiago Neves, aos 18 minutos, achou espaço em jogada individual e forçou Marcos a fazer grande defesa, o Verdão entendeu que deveria agir. E toda a alternância tática armada por Luxemburgo se desfez com estratégias simples: lançamentos diretos para Kleber e cavar faltas para Assunção bater.


Kleber foi a principal opção ofensiva do Palmeiras no empate diante do Flamengo  Foto: Léo Pinheiro/Terra
Kleber é cercado por crianças que o acompanham na entrada ao gramado. Torcida vibra com a presença do jogador que ficará no Palmeiras...


Depois de 20 minutos no sufoco, o Palmeiras tirou o rival de seu campo e passou a dominar a partida diante de rubro-negros que pareceram desistir do que vinha dando certo. O estilo de Felipão se encaixou, com as subidas de Márcio Araújo e o toque de bola de Assunção ordenando as subidas dos laterais e achando espaço para Maikon Leite correr.

Assim, os palmeirenses assustaram principalmente na bola parada de Assunção, que chegou até a quase fazer um gol olímpico. Quando os flamenguistas tentavam sair de seu campo, mesmo no contra-ataque, erravam passes fáceis e armavam as jogadas dos adversários, que se aproveitavam para encontrar o sempre veloz Maikon Leite. A superioridade alviverde, porém, durou também somente 20 minutos. O primeiro momento de equilíbrio do confronto foi estabelecido por uma sequência de erros de passes na parte final do primeiro tempo, além de oportunidades claras desperdiçadas por Maikon Leite e Deivid.


Na volta do intervalo, o anfitrião se impôs totalmente em campo. Patrik ficou adiantado para segurar a saída dos volantes flamenguistas e manter a bola nos pés palmeirenses. Desta maneira, Luan passou a ter mais oportunidades de aparecer para jogar e Maikon Leite, correndo de um lado a outro, aproveitava o espaço que aparecia diante da preocupação dos flamenguistas com o Gladiador.



Sem nenhuma alternativa além de preencher seu campo defensivo, aos cariocas restava dar chutão para desafogar o jogo com o único atleta vestido de rubro-negro sem obrigação nenhuma de marcar. Mas Ronaldinho Gaúcho pouco acertava, errando até quando estava impedido e o lance parado - o astro quis fazer graça ao tentar encobrir Marcos, que defendeu e deixou o Pacaembu em êxtase.



A festa pela eficiência de seu ídolo diante de uma estrela que fez leilão com o Palmeiras no início do ano, entretanto, foi um dos únicos momentos de grande celebração da maior parte da torcida no estádio, que também ficou em êxtase ao ver Kleber trocar o Fair Play esperado pelos adversários para chutar a gol e causar tumulto entre todos em campo. Mesmo amplamente superior na posse de bola, apesar de Marcos ter evitado um gol de Ronaldinho Gaúcho em cobrança de falta, o Palmeiras não conseguia aproximar-se da área do goleiro Felipe para conseguir finalizar com eficiência. Ter 90 minutos para balançar as redes foi pouco para as duas equipes.




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GOLEIRO MARCELO GROHE SALVA O GRÊMIO

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FIGUEIRENSE 0x0 GRÊMIO



Os dez dias sem entrar em campo fizeram melhor ao Figueirense. O time de Jorginho conseguiu ter as melhores ações do primeiro tempo, mostrando-se mais acertado dentro de campo, neutralizando o ataque gremista e aproveitando os erros defensivos. O começo foi com bolas longas. Depois, os avanços dos laterais ajudaram a prender o Grêmio em seu campo defensivo. O meia Fernandes circulou livremente entre os volantes e os zagueiros, tendo espaço para articular. Após jogada de Aloísio, aos 15 minutos, o goleiro Marcelo Grohe precisou salvar nos pés do camisa 10 dos donos da casa.

Os gaúchos mostraram espaços entre os setores e pouco ímpeto ofensivo. O melhor lance gremista ocorreu em jogada individual de Douglas. Ele driblou um adversário e, de fora da área, arrematou para defesa de Wilson. As dificuldades para os visitantes saírem jogando, abusando dos chutões, onde André Lima não conseguia vitórias pelo alto, fez a Máquina do Estreito estar sempre martelando em cima da defesa tricolor. Em cobranças de falta, Wilson Pittoni acertou o travessão de Grohe e, depois, tirou tinta da trave.



Coletiva e individualmente o Grêmio seguia mal nas primeiras ações da etapa final. Gabriel errava passes no campo defensivo, Leandro caia a cada dividida, André Lima não vencia um lance e Escudero mostrava-se perdido em campo. Tanto que com oito minutos Júlio Camargo sacou Escudero e Leandro para o ingresso de Lúcio e Miralles. A troca deixou o meia argentino enfurecido. Antes das substituições, Grohe havia salvado chute de Juninho. Com Gilberto Silva fincado à frente dos zagueiros, o Figueirense encontrou mais dificuldades para aplicar seus golpes ofensivos, mas seguia insistindo no ataque.


O Grêmio precisou de um elemento surpresa para criar perigo. Em arrancada de Mário Fernandes, o zagueiro tocou para fora no lance mais perigoso dos visitantes. Nos minutos finais, o Figueira, mesmo cansado, conseguiu um pênalti aos 44 minutos, com Gilberto Silva derrubando Wellington. Elias cobrou e Marcelo Grohe, com o pé, salvou.





1 comentário

Anônimo em 21 de julho de 2011 às 21:16

E o nome do Kleber>> É SISSI ,se sentindo,se achando... Ele acha que é a última Coca-Cola do deserto,pensa que é a cerja do blo,pensa que é a caneta que assinou a independencia do Brasil e a abolição da escravidão!

Tá mais com cara de Mirinda...

 
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