Curiosidades: Os 25 times mais valiosos do Nordeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil, segundo a Pluri Consultoria:

OS ESTADOS DA BAHIA, PERNAMBUCO, GOIÁS E CEARÁ DOMINAM ESSE RANKING

Este post foi baseado em informações do Blog Olhar Crônico Esportivo, do Globoesporte.com, de autoria do jornalista Emerson Gonçalves e modificado pelo Digão Futebol. conforme o próprio Emerson Gonçalves relata em seu texto, nenhum clube do Norte do Brasil consegueu índice mínimo, segundo a Pluri Consultoria que foi a responsável por esse estudo, um fato que não só o deixa entristecido como deixa a mim e a todos os que são apaixonados por futebol e ainda mais àqueles que são torcedores dos tradicionais Remo e Paysandu, que são as duas grandes torcidas de massa da região, times que já participaram das Séries A e B e atualmente estão em divisões inferiores do campeonato nacional.

Outros times da Região Norte que também que já mereceram destaque como Rio Negro e Nacional (times de maiores torcidas do Amazonas) , Rio Branco-AC, Águia de Marabá-PA, Tuna Luso-PA e os 'emergentes' Penarol-AM, Independente-PA, Palmas-TO, São Raimundo-AM também não apareceram na lista.


Mesmo a cidade de Manaus estando incluída na Copa do Mundo de 2014, o que eu acho injusto pois o público paraense e o futebol paraense mereciam este vaga ao invés do Amazonas, o futebol daquela região parece que se estagnou pois não percebemos que no futebol amazonense nada está se mobilizando para 'aproveitar' esta oportunidade para promover, divulgar e revigorar o futebol daquele estado, já Belém que tem um público fanático por futebol viu no último ano o Independente de Tucuruí ser o primeiro campeão paraense do interior na história a conquistar um Campeonato Paraense. Atualmente o Remo busca no estadual uma vaga para a Série D do Brasileirão e o Paysandu está na Série C.

Os 25 times listados pela Pluri Consultoria têm um total de 866 jogadores. Seu valor estimado total – 174 milhões de euros ou 401 milhões de reais – equivale ao valor somado dos times do Santos e do Palmeiras.




A Região Nordeste tem 19 dos 25 times. Os outros 6, da Região Centro-Oeste, são todos do estado de Goiás. Vale lembrar, igualmente, a ausência de times do Mato Grosso do Sul (como o Operário) e de Brasília (Brasiliense e Gama), que já protagonizaram bons papeis em nosso futebol. Os times dos estados da Bahia, Pernambuco, Goiás e Ceará somam 84% do total dos 25 times.





Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, não obtiveram nenhum representante listado entre os clubes da Região Centro-Oeste, mesmo os times candangos como o Brasiliense e o Gama que na década passada 'passaram' pela Série A, e até os matogressenses Mixto e Operário de Várzea Grande que há anos estão esquecidos quando se trata da elite do Brasileirão como também o sul-matogrossense Comercial não conseguiram índices para figurarem entre os mais valiosos do Centro-Oeste. Esses campeonatos têm que se estruturarem melhor para crescerem e aparecerem e motivarem seus clubes e consequentemente seus torcedores.

No caso de Mato Grosso e Distrito Federal , eles devem aproveitar as suas sedes Cuiabá e Brasília (que participarão da Copa de 2014) para investirem com responsabilidade e injetarem uma política de longo e curto prazo, também injetarem ânimo nos empresários e dirigentes que lidam com o futebol caso não queiram que esses estados se tornem um Amazonas, no que se refere hoje ao ostracismo em que se tornou o futebol daquele imenso estado. Ao que tudo indica, Mato Grosso começou a abrir os olhos, pois atualmente as equipes do Luverdense e Cuiabá, dois 'clubes emergentes' do estado de Mato Grosso já estão na Série C do Brasileirão, pois o Cuiabá foi um dos 4 clubes que conseguiram o acesso pra Série C ao final da Série D de 2011, o Luverdense já estava na Terceirona.

Cabe agora aos gestores de futebol dessas regiões tentarem revigorar esse lucrativo negócio chamado futebol e pararem de pensar somente em si e engrenar a coisa, pois quando Brasiliense e Gama quiseram, eles fizeram e participaram da elite, a questão crucial é o depois, é a sequência pois parece que quando os cofres começam a encher os dirigentes e responsáveis por esses clubes colocam as prioridades pessoais acima da necessidade e imagem do clube, que pode sim crescer e fazer ser reapeitado. Claro que isso ocorre também nos grandes clubes brasileiros, entretanto, eles tem receitas, patrocínios e mercado.

Na região nordeste fiquei feliz com a volta do tradicional time do interior do Ceará o Guarany de Sobral, que figura na 21ª posição, além também da presença de alguns emergentes como o ASA de Arapiraca-AL, Salgueiro-PE, Itumbiara-GO e Bahia de Feira-BA, por exemplo. Equipes tradicionais como o Ferroviário-CE, Anapolina-GO, CRB-AL , América-RN e Vila Nova-GO mostram que, além de nos últimos anos não estarem tão bem nos campeonatos (exceto nos estaduais), provam sim que a tradição e a marca do clube ainda é um atrativo e pode trazer algum investimento e esperança para que suas torcidas possam almejar algo mais concreto nas próximas temporadas.



1 comentário

Henrique Fukushiro em 1 de fevereiro de 2012 às 10:07

O Atlético Goianiense e Náutico a frente de Goiás e Santa Cruz vem mostrando a competência das duas equipes fora e dentro do campo.

 
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