Diferenças entre ex-dirigente do Atlético-GO e do jornalista Valério Luiz causam a saída de Charlie Pereira da PUC TV!

Os motivos da saída de Charlie Pereira do Mais Esportes



Por André Isac:

Meus amigos internautas, diante de tantos questionamentos que venho recebendo, não posso me omitir de explicar uma das coisas mais desagradáveis que já vi em 23 anos de crônica esportiva. Quando pensei ter visto de tudo, presenciei um fato extremamente constrangedor em que a vítima foi uma pessoa de bem.


No último dia 22 de junho de 2012, uma sexta-feira, o comentarista Charlie Pereira solicitou uma reunião comigo, já que sou coordenador de esportes e com o editor do programa Mais Esportes, o jornalista Rafael Vasconcelos. Charlie, visivelmente constrangido, disse ter sido comunicado pelo departamento de pessoal da 730, que por determinação superior, a partir daquele momento, estava sendo exigida a exclusividade dos seus serviços de coordenador e comentarista na Rádio 730.


Vale lembrar, que quando Charlie foi contratado pelo Mais Esportes, após aceitar a proposta, a palavra final só veio depois que a direção da Rádio foi comunicada e não havia nenhum impedimento. No quesito mais importante do acerto, ficou combinado que os horários de trabalho de Charlie na TV não o prejudicariam de maneira alguma na Rádio.


Charlie nos relatou que não houve maiores explicações, lamentava sair, disse que estava motivado em ter a oportunidade de trabalhar na televisão, e que, infelizmente, naquele momento, ele teria que optar pela rádio onde tem um melhor salário, apesar de que não seria recompensado financeiramente pela exclusividade.


É muito comum no nosso meio, as pessoas trabalharem no Rádio e na televisão, Nivaldo Carvalho, Cecília Barcelos e Edson Rodrigues, que são da 730, também trabalham e continuarão conciliando os dois meios. A decisão da Rádio foi exclusiva ao Charlie Pereira.


De imediato, eu e Rafael, manifestamos a nossa solidariedade, entendemos a sua situação. Acima de tudo, deixamos as portas abertas para esse grande profissional. Charlie é um amigo e uma das pessoas mais íntegras que conheço.


E qual seria o motivo? Logo, ligamos uma coisa com outra, Maurício Sampaio ex-vice-presidente do Atlético/GO e sócio-proprietário da Rádio 730, recentemente assinou um documento proibindo a PUC TV de exercer seu trabalho nas dependências do Atlético/GO, onde apresentava como motivo a presença no nosso quadro de profissionais o comentarista Valério Luiz, considerado por Maurício Sampaio, persona non grata no clube.


Diante da situação, em busca de respostas. O Mais Esportes, através do diretor de programação da PUC TV e comentarista Daniel Santana, procurou o sócio proprietário da Rádio 730, Maurício Sampaio, para saber os motivos da decisão da emissora. Maurício Sampaio disse que depois de assitir o programa Mais Esportes do último dia 21, havia chamado Charlie no seu cartório, e que apenas o perguntou de que lado ele estava, e que o fato dele trabalhar ao lado do comentarista Valerio Luiz o incomodava. Maurício disse a Daniel quem não está ao seu lado está contra ele.


Ao saber disso, imagino o drama que Charlie passou.


Joel Datena, o outro sócio-proprietário, pelas informações que recebi, estava ausente e não estaria participando das decisões da emissora. Imagino que ele seria contra.


Ficou claro que o programa Mais Esportes sofreu uma retaliação. O autor só não pensou nas consequências do seu ato.


O trabalho do Charlie Pereira na PUCTV era honesto e honrado. Ele não merecia ter a sua carreira prejudicada por fatos que não tinha nenhuma ligação.


Esse é o assunto do meio e a repercussão é extremamente negativa. O sentimento é de indignação com todos os colegas que conversei a respeito.


Nunca aconteceu nada parecido na crônica esportiva de Goiás. Até mesmo, quando Kajuru, na Rádio K, e Manoel de Oliveira, na TBC, torcavam farpas, jamais qualquer um deles colocou qualquer impedimento para funcionários que tinham em comum. Mané e Kajuru, homens de comunicação não confudiram as coisas.


Torço para que Maurício Sampaio saiba diferenciar o torcedor, dirigente e dono de rádio. Sob pena, com essas atitudes, de abalar a crediblidade de uma Rádio que sempre pautou pela liberdade de expressão.



Texto do Jornalista André Isac, apresentador do Programa Mais Esportes da PUCTV/ TV Aparecida



1 comentário

Anônimo em 7 de julho de 2012 às 01:30

A polícia deve investigar, é um caminho para esclarecer a morte do Valério Luis!!

 
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