Caso Valério Luiz: Marquinhos muda depoimento e aponta cabo Figueiredo como o executor do jornalista esportivo!



 
Cabo Figueiredo, que já está preso no 1º Batalhão da Polícia Militar desde o ano passado, volta a figurar como suspeito no caso Valério Luiz!

FIGUEIREDO É APONTADO COMO O EXECUTOR EM NOVO DEPOIMENTO DE MARQUINHOS!

 O Açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier, conhecido como Marquinhos, mudou seu depoimento e apontou o cabo Figueiredo como o executor do jornalista esportivo Valério Luiz! “Não fui eu quem matou Valério. Estou colaborando 100% com as investigações. Tudo que eu sabia eu já falei. Eu já confirmei que participei do crime, mas não atirei no Valério Luiz”, declarou Marquinhos.

De acordo com a delegada Adriana Ribeiro, Marquinhos disse em seu depoimento, que começou às 8 da manhã e se estendeu até as 12 horas, que ele emprestou a moto que era de seu para que o cabo Figueiredo cometesse o crime. Adriana Ribeiro também comentou que as roupas e o capacete também foram emprestadas ao cabo Ademá Figueiredo para que ele fosse no local e executasse o jornalista para dar a impressão de que era o açougueiro quem havia matado Valério Luiz, lembrando que desde o início das investigações, o cabo Figueiredo figurava sim como suspeito de ter alvejado o jornalista e depois disso ainda teve seu nome citado no email anônimo que o delatava como o executor do jornalista esportivo.O cabo Ademá Figueiredo é segurança do apresentador Joel Datena (ex sócio da rádio 730 AM), filho do apresentador José Luiz Datena do programa Brasil Urgente, que vai ao ar na rede Bandeirantes para todo o Brasil. Joel Datena, desde o ano passado comanda aqui em Goiânia o programa Brasil Urgente Goiás, pela emissora TV Goiânia Band, que vai ao ar antes do programa de seu pai.

Segundo Adriana Ribeiro, Marquinhos manteve a afirmação de que o ex vice-presidente do Atlético Clube Goianiense e dono da rádio 730 AM, Maurício Sampaio, foi mesmo o mandante da morte do jornalista Valério Luiz e que a mudança no depoimento no que se refere ao executor não mudará a linha de investigação da Polícia Civil: “A nossa linha de investigação ainda segue o caminho que mostra que a motivação do crime foram as declarações feitas por Valério criticando dirigentes do Atlético. Temos a certeza de que Maurício é o mandante e também temos provas técnicas que compravam o envolvimento dos quatro que já estão presos”, disse a delegada.

A delegada confirmou ainda que Marquinhos recebeu a visita de uns 4 ou 5 advogados que nem estão fazendo a sua defesa e que irá proibir essas visitas e acredita que ele esteja sofrendo pressão por parte dos outros acusados do crime. Ela comentou também que Marquinhos disse a ela que o cabo Da Silva disse a ele que se não houvesse forma nenhuma de negar o crime, o açougueiro deveria confirmar que havia efetuado os disparos”, para então assim proteger alguém que seria o cabo Ademá Figueiredo. A delegada confirma também que a família do açougueiro também está sofrendo ameaças.



O cabo Figueiredo está preso desde novembro do ano passado no 1ª Batalhão da Polícia Militar, localizado no Setor Marista, acusado de participar de um crime que ficou conhecido como "chacina do Jardim Olímpico", no qual policiais militares são acusados de terem executados 6 pessoas numa mesma casa no Jardim Olímpico, bairro da periferia de Aparecida de Goiânia, aqui na região metropolitana da capital. Nesse local do crime, inclusive mataram até uma criança chamada Izadora, de 4 anos de idade, que estava no local para que ela não pudesse mais tarde reconhecer os executores. 

Figueiredo nega a participação tanto na chacina quanto no caso Valério Luiz e dará depoimento na próxima semana, possivelmente na próxima 5ª feira. Ele disse que a polícia já tem imagens de que na hora do assassinato do jornalista ele estava em um condomínio no Parque Amazônia, na casa do apresentador Joel Datena, e que por lá chegou ao meio-dia e saiu depois das 14:30 horas do dia 05/07/2012, sendo que Valério Luiz foi executado às 14:00, mas para a polícia Figueiredo tem ligação com o crime pois teria sido visto no local por mais de uma pessoa.



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