João Havelange renuncia após revelação de sua pariticipação em esquema de corrupção na Fifa!

RENÚNCIA PARA FUGIR DE PUNIÇÃO DA FIFA!
 Depois de Ricardo Teixeira e  Nicolas Leóz, agora foi a vez de João Havelange sair

O brasileiro João Havelange renunciou ao cargo de presidente honorário da Fifa no último dia 18, fato divulgado hoje pela entidade, logo após a liberação de relatório que confirma o envolvimento de Havelange, Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF) e Nicoláz Leoz (ex-presidente da Conmebol). Os três renunciaram a seus cargos, fugindo de uma possível punição.

João Havelange liderou a FIFA entre 1974 e 1998, mas sua gestão será para sempre lembrada pelo escândalo das "comissões" da ISL. Uma investigação da Comissão de Ética da Fifa descreve o caso como "encerrado do ponto de vista legal", mas reconhece as ações do trio como "moralmente e eticamente reprovável". O relatório foi assinado por Hans-Joachim Eckert (presidente da Comissão Ética da Fifa).

Teixeira, Havelange e Leoz, segundo o próprio relatório, receberam considerável montante de dinheiro "sem nenhuma indicação de nenhum tipo de retorno em serviços". O relatório fala em propinas, que teriam sido pagas pela ISL para ter vantagens comerciais na negociação de direitos televisivos das Copas, que na época não eram consideradas crime na Suíça, sede da Fifa.

O atual presidente da Fifa, Joseph Blatter, escapou das acusações, já que o relatório afirma que não há indicações de seu envolvimento no caso. Joseph Blatter divulgou comunicado através do site da Fifa dando como encerrado o "caso ISL".

- Confira abaixo o comunicado do agora ex-dirigente João Havelange:

"Terei em mente o relatório do presidente da câmara decisória do Comitê de Ética da FIFA, Hans-Joachim Eckert, em relação à análise do caso ISL. Enfatizo em particular que, em suas conclusões, o presidente Eckert afirma que 'o caso ISL está encerrado para o Comitê de Ética' e que 'mais nenhum procedimento relacionado à questão da ISL contra qualquer outro dirigente de futebol será justificado'.

Também ressalto com satisfação que este relatório confirma que 'a atuação do presidente Blatter não pode ser classificada de nenhuma maneira como má conduta em relação a qualquer norma ética'. Não tenho dúvidas de que a FIFA, graças ao processo de reforma de governança proposto por mim, tem agora os mecanismos e meios para assegurar que uma questão como essa, que causou danos incontáveis à reputação de nossa instituição, não aconteça novamente.


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