OLIMPIA (PAR) 2x1 FLUMINENSE 
NÃO DEU!!!
O Fluminense não foi páreo para o Olimpia (PAR) na batalha de ontem no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, Paraguai. Durante essa semana, o discurso do Fluminense era claro. Com o 0 a 0 em casa, um gol fora de casa faria toda a diferença. Graças a Rhayner, com ajuda da zaga do Olimpia, o time de Abel Braga conseguiu rapidamente o seu objetivo e obteve vantagem no duelo que valia a vaga para as semifinais da Libertadores 2013.
Aos nove minutos, Mansur tentou recuar a bola para o goleiro. Atento, Rhayner disparou para a área, antecipou-se a Martín Silva e deu um toque de muita categoria por cobertura, para fazer o 1x0. O Flu tinha o controle da partida, até que Rhayner fez falta boba na lateral direita, aos 35 minutos. Salgueiro foi para a cobrança e surpreendeu Diego Cavalieri batendo diretamente para o gol. Quatro minutos depois, Digão atropelou Bareiro na área. Salgueiro cobrou a penalidade e virou a partida.
O Fluzão foi ao ataque no segundo tempo, mas levou um susto logo no primeiro ataque. O Olimpia saiu no contra-ataque com três contra um, mas Salgueiro errou o passe final e desperdiçou a chance de praticamente definir a partida. Conforme o tempo passava, aumentava a tensão no Tricolor. Thiago Neves foi para o jogo na vaga de Bruno, Samuel substituiu Jean. Do outro lado, o Olimpia recuou todos seus jogadores e preparou uma verdadeira muralha na frente da área, deixando o Flu com poucos espaços para finalizar.
Nas sempre perigosas bolas paradas, Fred quase fez o 2x2 de cabeça, aos 24 minutos. A bola raspou a trave esquerda de Silva. Mas perigosos eram também os contra-ataques do Olimpia, que respondeu de imediato, com Ortiz muito próximo de fazer o 3x1, não fosse boa defesa do goleiro Diego Cavalieri. Thiago Neves, aos 29, voltou a assustar o Olimpia em cobrança de falta, desta vez o meia bateu direto para o gol e mandou a bola ao lado do gol.
Como um jogo padrão de Copa Libertadores, as bolas começaram a sumir de campo, os jogadores do Olimpia passavam mais tempo no chão do que em pé, e o tempo passava, ao sabor do time da casa, até a festa se tornar completa no Defensores del Chaco. Depois de toda a correria e todo o esforço do time brasileiro pra ao menos empatar, o objetivo não foi alcançado e a catimba dos jogadores do time paraguaio e os sumiços frequententes das bolas da beira do gramado parecem que valeram a pena, pelo menos para eles, pois nem a arbitragem deu jeito no anti-jogo do Olimpia. Azar do Fluzão, que nadou, nadou e morreu na praia e ficou pelo meio do caminho...
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