Pode sair nesta terça-feira a sentença do processo em que o menor X., de 17 anos, primo de Bruno, é acusado de sequestrar, assassinar e ocultar o cadáver de Eliza Samudio. O juiz Elias Charbil, da Vara da Infância e Juventude de Contagem, recebeu ontem as alegações finais do advogado Eliézer Lima, que defende X.
Lima alegou que o menor foi chamado por Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, apenas para dar um “susto” em Eliza, e não sabia que a intenção, na verdade, era assassiná-la. Desta forma, o advogado pretende desqualificar a acusação de que X. participou do sequestro de Eliza. Em relação ao homicídio, o advogado alegou que, sem o corpo da vítima, não há como se falar em assassinato.
Em suas alegações finais, entregues na última sexta-feira, o Ministério Público já havia excluído o crime de ocultação de cadáver. Entretanto, pelos crimes de sequestro e homicídio o MP pediu a aplicação da medida socioeducativa de internação para X. Se o menor for considerado culpado, deverá ser internado por, no mínimo, seis meses. Ao fim do período, o processo é analisado e a medida pode ser extinta ou prorrogada por igual período, por até três anos.
Habeas corpus
O advogado Ércio Quaresma, que defende o goleiro Bruno, entrou nesta segunda-feira com mais um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de Minas Gerais para o jogador e mais cinco suspeitos do desaparecimento de Eliza.
Segundo o advogado, pediram habeas corpus Elenilson Vitor da Silva, Flavio Caetano de Araújo e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha. Bruno, Macarrão e Dayanne Souza, ex-mulher do goleiro, entram como interessados e podem ter a liberdade estendida a eles, caso o tribunal revogue as prisões temporárias dos outros três.
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