Sheilla salta para vencer o bloqueio triplo das tchecas
Jogando com Natália, vinda de contusão, e Sheilla, que era dúvida até pouco antes da partida, mas que no fim salvou a seleção, as brasileiras suaram para vencer a República Tcheca por 3 sets a 2 (parciais de 22/25, 25/22, 25/23, 25/20 e 15/9), neste sábado, em Hamamatsu. O duelo, considerado um dos mais tranquilos do grupo, acabou sendo mais complicado do que o esperado.
Na primeira partida em que foram realmente exigidas, as brasileiras sentiram dificuldade e estiveram atrás no placar em duas oportunidades. As tchecas, mais soltas e com menos responsabilidade, venceram o primeiro e o terceiro sets, com o Brasil correndo atrás para igualar o jogo duas vezes. No tie break, finalmente, o time campeão olímpico se impôs para garantir a segunda vitória no Mundial.
Sheilla foi o grande nome da partida. Nos momentos mais complicados, a oposto foi acionada para resolver – e ela deu conta do recado. Em um time desfalcado de Mari e Paula Pequeno, ela marcou os pontos decisivos e teve inteligência e frieza para enfrentar o forte bloqueio tcheco. Sheilla terminou como a maior pontuadora da partida, com 27 pontos, sendo 23 de ataque e quatro de bloqueio. Do outro lado, a tcheca Havlickova rivalizou com a brasileira, fez 25 pontos no total e foi uma das principais responsáveis por engrossar a partida.
As tchecas começaram a partida já mostrando que dariam trabalho, vencendo o primeiro set. O Brasil reagiu e empatou a partida, ganhando a segunda parcial pelo mesmo placar que perdera a primeira: 25 a 22. No terceiro set, quando se esperava que as brasileiras deslanchariam, a República Tcheca voltou a vencer e jogou a pressão para o lado do Brasil. Sheilla passou a ser cada vez mais exigida e resolveu para o Brasil, que venceu por 25 a 20 e mandou a partida para o set de desempate. Mesmo levando alguns sustos e errando muito na recepção, como fez desde o início da partida, as meninas fizeram 15 a 9 e liquidaram o duelo.
Amanhã, o Brasil volta à quadra em Hamamatsu, para encarar a Holanda, às 7h (de Brasília), no terceiro duelo do Grupo B. Mas se a seleção continuar devendo, pode passar pela mesma emoção que teve diante das tchecas.
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