

BARCELONA 5x0 REAL MADRID

No Camp Nou, José Mourinho sofre pior derrota de sua carreira como técnico
O Real Madrid estava invicto na temporada. O Barcelona havia perdido para o Hércules e encontrado certa dificuldade para ganhar alguns jogos no Camp Nou - fora, até agora, foi mais eficiente. Era, enfim, o duelo mais igualado dos últimos anos. Um Mourinho x Guardiola. Ou Messi x Cristiano Ronaldo. O jogo do século.
Só que não teve competição, teve o que os espanhóis chamam de "manita" - uma mão aberta, mostrando os cinco dedos. O Barcelona mostrou sua melhor versão, colocou o Real Madrid na roda e ganhou o superclássico por 5 a 0, assumindo a liderança isolada do Campeonato Espanhol. O Barça chega a 34 pontos na tabela contra 32 do Real, que logicamente segue na luta pelo título.
Só que não teve competição, teve o que os espanhóis chamam de "manita" - uma mão aberta, mostrando os cinco dedos. O Barcelona mostrou sua melhor versão, colocou o Real Madrid na roda e ganhou o superclássico por 5 a 0, assumindo a liderança isolada do Campeonato Espanhol. O Barça chega a 34 pontos na tabela contra 32 do Real, que logicamente segue na luta pelo título.
O problema é que o técnico português José Mourinho sabe bem que boas campanhas no Real não servem para nada se elas não forem boas o suficiente para, ao final do campeonato, ver o Barcelona atrás na tabela - vide o que aconteceu com Manuel Pellegrini, degolado ao final da temporada passada.
O time, até agora, havia sido quase perfeito na temporada. Mas o 5 a 0 no Camp Nou faz mais do que acabar com a invencibilidade. Coloca dúvidas na cabeça dos torcedores, fará com que a mídia escolha culpados e jogadores atuem sob pressão a partir da próxima rodada.
O Barcelona sorri. Seu estilo de jogo, mais uma vez, triunfou. Foi o que aconteceu de forma nítida nos primeiros 20 minutos de partida, quando Piqué e Puyol saíam com tranquilidade para o jogo, e Busquets, Iniesta e Xavi rompiam a primeira linha sem quase ser incomodados.
Khedira, Xabi Alonso e a linha defensiva do Real viam, impotentes, a artilharia do Barcelona vir com tudo para cima deles. Foram apenas 10 minutos até que Iniesta achasse Xavi em condição legal, frente a frente com Casillas, para fazer 1 a 0.
Sete minutos depois, Xavi, genial como durante todo o ano, achou Villa livre pelo lado esquerdo do ataque. O número 7 foi para cima de Sergio Ramos e cruzou, Casillas espalmou, e Pedro só tocou para o 2 a 0.
A partir daí, o Barcelona diminuiu o ritmo e tentou atrair o Real Madrid. Em um lance na lateral do campo, Cristiano Ronaldo, frustrado, empurrou o técnico Pep Guardiola para recuperar uma bola e cobrar lateral. O lance iniciou uma mini confusão em campo, que acirrou os ânimos e acendeu o Real em campo.
Não o suficiente para chegar perto do gol, no entanto. No intervalo, José Mourinho tirou o apático Özil de campo e colocou Lass Diarra, para fechar o meio, liberar Di Maria e os laterais.
Não deu tempo para mudar nada. O Barcelona voltou aceso, como no primeiro tempo, e precisou só de dez minutos, como no primeiro tempo, para matar o jogo. Messi achou Villa no meio da defesa, e o atacante tocou na saída de Casillas para fazer o terceiro.
Dois minutos depois, mesmos protagonistas, mesmo resultado. Messi deu passe genial para Villa, que recebeu em posição correta e tocou entre as pernas de Casillas. 4 a 0, e jogo resolvido no Camp Nou.
O jogo ficou tenso, e o árbitro Iturralde González precisou distribuir alguns cartões amarelos. Mourinho tirou Marcelo e colocou Arbeloa, para evitar uma tragédia maior - a goleada já era a pior derrota de toda a carreira do treinador português.
O Barcelona ainda teve chances para ampliar, mas tirou o pé. Talvez para poupar o arquirrival de uma humilhação extrema, já que às vezes atletas profissionais mostram sinais de piedade para com seus amigos. O torcedor catalão não podia pedir mais.
Mas teve. No último minuto, Jeffren fez o quinto para o Barcelona. Esta é a quarta vez na história que o Barça faz 5 a 0 no Real no Camp Nou - a última havia sido em 1994, com show de Romário em campo. Nos segundos finais, Sergio Ramos deu uma entrada criminosa em Messi e foi expulso. Antes de sair em campo, meteu a mão na cara de Puyol e Xavi, companheiros de seleção espanhola.
No sábado que vem, O Barcelona vai a Pamplona enfrentar o Osasuna, que ocupa a parte média da tabela. Se vencer, ficará cinco pontos à frente do Real Madrid, que logo depois jogará pressionado em casa contra o Valencia, quarto colocado.
O Barcelona sorri. Seu estilo de jogo, mais uma vez, triunfou. Foi o que aconteceu de forma nítida nos primeiros 20 minutos de partida, quando Piqué e Puyol saíam com tranquilidade para o jogo, e Busquets, Iniesta e Xavi rompiam a primeira linha sem quase ser incomodados.
Khedira, Xabi Alonso e a linha defensiva do Real viam, impotentes, a artilharia do Barcelona vir com tudo para cima deles. Foram apenas 10 minutos até que Iniesta achasse Xavi em condição legal, frente a frente com Casillas, para fazer 1 a 0.
Sete minutos depois, Xavi, genial como durante todo o ano, achou Villa livre pelo lado esquerdo do ataque. O número 7 foi para cima de Sergio Ramos e cruzou, Casillas espalmou, e Pedro só tocou para o 2 a 0.
A partir daí, o Barcelona diminuiu o ritmo e tentou atrair o Real Madrid. Em um lance na lateral do campo, Cristiano Ronaldo, frustrado, empurrou o técnico Pep Guardiola para recuperar uma bola e cobrar lateral. O lance iniciou uma mini confusão em campo, que acirrou os ânimos e acendeu o Real em campo.
Não o suficiente para chegar perto do gol, no entanto. No intervalo, José Mourinho tirou o apático Özil de campo e colocou Lass Diarra, para fechar o meio, liberar Di Maria e os laterais.
Não deu tempo para mudar nada. O Barcelona voltou aceso, como no primeiro tempo, e precisou só de dez minutos, como no primeiro tempo, para matar o jogo. Messi achou Villa no meio da defesa, e o atacante tocou na saída de Casillas para fazer o terceiro.
Dois minutos depois, mesmos protagonistas, mesmo resultado. Messi deu passe genial para Villa, que recebeu em posição correta e tocou entre as pernas de Casillas. 4 a 0, e jogo resolvido no Camp Nou.
O jogo ficou tenso, e o árbitro Iturralde González precisou distribuir alguns cartões amarelos. Mourinho tirou Marcelo e colocou Arbeloa, para evitar uma tragédia maior - a goleada já era a pior derrota de toda a carreira do treinador português.
O Barcelona ainda teve chances para ampliar, mas tirou o pé. Talvez para poupar o arquirrival de uma humilhação extrema, já que às vezes atletas profissionais mostram sinais de piedade para com seus amigos. O torcedor catalão não podia pedir mais.
Mas teve. No último minuto, Jeffren fez o quinto para o Barcelona. Esta é a quarta vez na história que o Barça faz 5 a 0 no Real no Camp Nou - a última havia sido em 1994, com show de Romário em campo. Nos segundos finais, Sergio Ramos deu uma entrada criminosa em Messi e foi expulso. Antes de sair em campo, meteu a mão na cara de Puyol e Xavi, companheiros de seleção espanhola.
No sábado que vem, O Barcelona vai a Pamplona enfrentar o Osasuna, que ocupa a parte média da tabela. Se vencer, ficará cinco pontos à frente do Real Madrid, que logo depois jogará pressionado em casa contra o Valencia, quarto colocado.
1 comentário
UM JOGAÇO,JOGO MUITO BOM,MESMO MELHOR AINDA QUE CALOU A BOCA DE MOURINHO,QUE PENSA SER MELHOR QUE É E ARRASOU COM O R. MADRID.