
SÃO PAULO 0X2 CORINTHIANS
Os lances iniciais da partida foram em ataques do São Paulo, sem eficiência, mas os visitantes ameaçaram primeiro, aos três minutos, quando Ronaldo dominou pela meia-direita e passou para Bruno César, que devolveu de calcanhar para o Fenômeno emendar a batida forte, na rede pelo lado de fora da meta de Rogério Ceni.
Com Diogo preso na marcação pela esquerda, o São Paulo concentrou suas jogadas pela direita de seu ataque, formando parceria entre Jean e Lucas contra Roberto Carlos. Assim, Ricardo Oliveira caiu pelo setor, ganhou no corpo de Roberto Carlos, dominou perto da linha de fundo e tentou cruzar na segunda trave para Dagoberto, mas Júlio César se esticou para defender.
O Corinthians, por sua vez, adotou uma tática de paciência, sem avançar no desespero e aguardando o melhor momento de contra-atacar. Até Dentinho voltava para marcar, enquanto Ronaldo aguardava na frente. O Timão chegou a ter chance em falta de longe, mas a batida forte de Roberto Carlos não criou problemas para a defesa de Rogério Ceni.
As duas equipes tomavam tanto cuidado que acabavam errando muitos passes, o que dificultava na criação de jogadas de perigo. Os são-paulinos ainda se irritaram com a arbitragem, quando Lucas fez excelente jogada individual pela direita e rolou para Ricardo Oliveira, que caiu perto da área ao levar um leve toque de William, mas Simon mandou o jogo seguir, gerando reclamações.
Na resposta, Dentinho avançou pela direita do ataque alvinegro e bateu rasteiro, mas Ceni mandou para fora. Aliás, aos poucos, os ataques começaram a funcionar, e os dois goleiros se transformaram nos destaques do confronto. Ronaldo fez a assistência na direita para Bruno César, que, livre, finalizou fraco e facilitou o trabalho do capitão são-paulino.
Do outro lado, Dagoberto tocou de calcanhar para Lucas chegar batendo, exigindo ótima defesa de Júlio César. No lance seguinte, Jean soltou um foguete de longe e viu Júlio César espalmar para o meio da área, onde apareceu Ricardo Oliveira para cabecear, obrigando o goleiro a fazer nova defesa.
Mas Ceni não pôde ficar como expectador, já que precisou saltar para defender batida perigosa de falta de Chicão. Diante do bom trabalho dos dois goleiros, o Timão encontrou uma alternativa para inaugurar o placar, já que sua dupla de volantes fez a diferença para furar o bloqueio são-paulino. Aos 39, Jucilei deu a assistência na direita para Elias, que dominou nas costas de Diogo e, de frente para o gol, finalizou forte para não dar chance de defesa.
No intervalo, Carpegiani fez duas mudanças no São Paulo. Casemiro e Diogo, que começaram entre os titulares por conta das suspensões de Carlinhos Paraíba e Richarlyson, deixaram o campo para as entradas de Ilsinho e Jorge Wagner. Desta forma, Jean passou a atuar em sua posição de origem, no meio-campo, enquanto Ilsinho assumiu a lateral.
Com as mudanças, o Tricolor partiu com tudo para cima do adversário, que se fechou na defesa. Ricardo Oliveira, então, arrancou pela esquerda e bateu cruzado, para fora. Na jogada seguinte, o camisa 99 deu um belo chapéu sobre William e sofreu a falta, a um passo da área, pela esquerda. Dagoberto cobrou na área e Ricardo Oliveira exigiu defesa de Júlio César.
Já o Alvinegro respondeu em jogada de Bruno César, que passou para Ronaldo, mas o chute saiu fraco. O lance assustou o São Paulo, que diminuiu o ritmo, com a torcida ficando impaciente. Carpegiani percebeu a queda de rendimento e tirou Fernandão para a entrada de Marlos. Tite, por sua vez, sacou Bruno César para apostar no ex-são-paulino Danilo.
O nervosismo do São Paulo aumentou, e o Corinthians aproveitou para parar o jogo e segurar a partida. Assim, o Tricolor só voltou a ameaçar o rival em um chute perigoso de Jorge Wagner, que viu Júlio César se esticar para tirar a bola rasteira. Mas o contragolpe foi fulminante. Aos 39, Alessandro avançou pela direita e rolou na pequena área para Dentinho mandar para as redes e dar números finais ao jogo.























































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