Fluminense vence Guarani e conquista o Campeonato Brasileiro

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Fred e Émerson correm para comemorar o gol da vitória e do título

FLUMINENSE
CAMPEÃO BRASILEIRO 2010

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FLUMINENSE 1x0 GUARANI



"Juntos pelo Tri: 70, 84 ..." era o recado da torcida do Fluminense no belo mosaico nas arquibancadas do Engenhão na entrada dos jogadores em campo. As reticências foram preenchidas neste domingo por um time de guerreiros, que jamais sucumbiu diante das dificuldades. Independente de a CBF não reconhecer a conquista da Taça de Prata de 1970 como título de campeão brasileiro, é assim, com merecimento, que se sente a torcida tricolor: tricampeã.



A vitória sobre o Guarani por 1 a 0, adversário que já entrou em campo rebaixado para a segunda divisão e jogou com surpreendente motivação, foi bem mais sofrida do que se poderia imaginar. O gol do título, marcado pelo Sheik Emerson, só saiu aos 17 minutos do segundo tempo. E fez explodir em felicidade uma torcida que viveu momentos de apreensão e até de angústia na primeira etapa. O Flu não teve a atuação que os torcedores esperavam no jogo decisivo.


Mas, diante de um estádio praticamente lotado, com público de 40.995 (35.527 pagantes), mostraram que não se curvam diante dos obstáculos. A vitória suada foi o desfecho que a nação tricolor sonhava numa campanha inesquecível. O Fluminense é campeão brasileiro de 2010!


O time do técnico Muricy Ramalho começou nervoso e fez um primeiro tempo muito ruim. Só aos cinco minutos chegou à área do Guarani, e Emerson deixou escapar a bola, arrancando um suspiro de lamentação dos torcedores. Logo depois,Gum errou um passe na saída de bola, que foi pela linha lateral. Sinais de uma ansiedade compreensível. Aos 9, Fred e Gum dividiram com zagueiros do Bugre na pequena área e o atacante teve o chute travado na hora H. O Guarani jogava com a preocupação de fazer o tempo passar, e mostrava aplicação surpreendente para um time já rebaixado para a segunda divisão. Aos 14, a torcida tricolor explodiu no Engenhão, mas nada tinha a ver com o que ela via em campo: chegava a informação de que o Goiás abria o placar contra o Corinthians no Serra Dourada.


- Ansiedade existe, é uma final - explicou Diguinho no intervalo.


O Fluminense esbarrava nos próprios nervos e na retranca do Guarani. Fred, lento, não conseguia dar sequência ao jogo. Aos 23, Carlinhos levou os torcedores à loucura ao errar infantilmente um passe no meio de campo. Dois minutos depois, a notícia de que o Corinthians já empatava seu jogo em Goiânia. Os resultados naquele momento, no entanto, mantinham o título nas Laranjeiras.


Apático, errando muitos passes e sem criatividade, o Fluminense não ameaçava o Guarani. Uma ótima chance, porém, aconteceu aos 27 minutos, quando Conca cobrou falta levantando a bola na área e achou Fred totalmente livre. Só que o atacante cabeceou muito mal, para fora. Na sequência, dois jogadores do Guarani discutiram asperamente. O zagueiro Aislan deu uma bronca no volante Maycon, que respondeu com uma cabeçada no companheiro. O árbitro Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS), encerrando a carreira e fazendo seu último jogo, deu cartão amarelo para os dois.


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Mais na base da vontade do que da técnica, o tricolor cresceu a partir dos 30 minutos. Emerson chutou quase na pequena área, o goleiro rebateu e na sobra a zaga do Guarani deu uma autêntica pixotada, mas o atacante do Flu não conseguiu aproveitar. Logo depois, aos 32, Fred cabeceou com muito perigo, para boa defesa do goleiro Emerson. O xará do Sheik levou outro susto aos 36, após cruzamento de Mariano e cabeçada de Carlinhos para o meio da área. Mas Fred de uma de Washington e, de frente pro gol, na pequena área, chutou por cima, apertado pelos zagueiros. O Guarani chegou com perigo numa cabeçada aos 42, que Ricardo Berna defendeu. Aos 45, Diguinho entregou a bola de graça para um adversário, perto da área tricolor. O ataque do Bugre não aproveitou: Reinaldo dominou, mas furou o chute na pequena área e a zaga tricolor respirou aliviada.


- Os caras estão fechados - disse Fred, de cara amarrada, ao sair para o intervalo.


Emersou parecia adivinhar o futuro. Antes de seguir para o vestiário, deu a receita para o título:

- É só ter calma no segundo tempo para fazer o gol.


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No começo da segunda etapa,a notícia do gol do Palmeiras sobre o Cruzeiro, outro rival na briga pelo título, animou a torcida tricolor no Engenhão (logo depois, porém, os mineiros empataram). Aos gritos de "Nense, Nense", o time tentava sufocar o Guarani. A pressão cresceu e o estádio virou enfim um caldeirão em três cores.


Os torcedores, que passaram a maior parte do primeiro tempo calados e apreensivos, soltaram o grito e entoaram os cânticos de incentivo que estavam faltando. "Vamos para cima, Fluzão", tentava empurrar a torcida. Quando Washington entrou em campo, aos 10 minutos, em lugar de Júlio César, a galera se levantou ainda mais. Muricy dava o recado que queria o time para cima do Bugre.


Missão dada, missão cumprida. Em jogada pela esquerda, aos 17 minutos, Carlinhos cruzou na área, Washington desviou de cabeça e Emerson emendou de canhota, meio de canela, meio sem jeito, mas com muito oportunismo.



Para os tricolores, o gol mais lindo do Campeonato Brasileiro: Fluminense 1 a 0 e a certeza de que o título não escaparia, independente do que o Corinthians e o Cruzeiro ainda fizessem longe dali (o time paulista empatou m em 1 a 1 com Goiás e os mineiros venceram o Palmeiras por 2 a 1).


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Aos 21, Fred foi substituído por Fernando Bob. Antes de sair, deixou a braçadeira de capitão para o nome maior da campanha tricolor: Conca, o argentino gigante de 1,67m que participou de todos os 38 jogos do Fluminense no Brasileirão 2010.


Pouco tempo depois, quem saiu foi Emerson, muito aplaudido pela torcida, substituído por Rodriguinho. O Fluminense continuou atacando. Rodriguinho teve boa chance aos 39, mas parou na boa defesa do goleiro Emerson. O time de Campinas não ameaçou mais. Cumpriu com diginidade seu papel de coadjuvante. Ao Fluminense, coube esperar os minutos finais para festejar.


Aos 44, chegou a informação de que terminara o jogo do Corinthians. Os gritos de tricampeão começaram a ecoar. O Engenhão viu pela primeira vez um time carioca conquistar o título mais importante do futebol brasileiro. E viu também o técnico Muricy Ramalho - uma autoridade em campeonatos de pontos corridos - ser campeão brasileiro pela quarta vez (as outras três foram pelo São Paulo). Mais alegria, impossível.




2 comentários

DC em 8 de dezembro de 2010 às 00:02

o flu foi um justo campeao?
qual foi a importancia de deco neste titulo?
ha jogadores que se destacaram que certamente agora virao para o campeonato portugues... quem serao eles? e quem recomenda?
e muricy ramalho? tem lugar no banco de um dos 3 grandes?
pode escrever um texto a responder a estas perguntas, que eu postarei com prazer ;)

http://dcfutebolclube.blogspot.com/

armando vilela em 8 de dezembro de 2010 às 12:26

parabéns fluzão vcs foram os melhores mesmo!

acabou com a festa dos encardidos e ladrões corinthianos que só ganham títulos ajudados pela arbitragem.

O BEM VENCEU O MAU!

 
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