O candidato da oposição à presidência do Corinthians, Paulo Garcia, reacendeu a velha discussão sobre a importância do Mundial de Clubes vencido pelo clube em 2000. Para enaltecer a competição sul-americana, que ainda não foi conquistada, o candidato desvalorizou a principal conquista da história do Timão:
- É como entrar na faculdade sem ter feito o vestibular. Por isso, precisamos da Libertadores - explicou Garcia, mandatário da chapa Pró-Corinthians, em entrevista ao Bandsports.
A competição mundial organizada pela Fifa foi a primeira em que a entidade organizou com a participação de representantes de todos os continentes. O Alvinegro de Parque São Jorge participou como representante do país sede, por conta do título brasileiro de 1998. Com o bicampeonato nacional, há poucos dias do início do Mundial, o clube ratificou sua participação como a principal equipe do país naquela ocasião.
Além do Corinthians, participaram Vasco (campeão sul-americano de 98), Al-Nassr (campeão da Supercopa da Ásia, em 98), Manchester United (campeão da Liga dos Campões, em 98-99), Necaxa (campeão da Liga dos Campeões da CONCACAF, em 99), Raja Casablanca (campeão da Liga dos Campeões da África, em 99), South Melbourne (campeão da Liga dos Campeões da Oceania, em 99) e Real Madrid (campeão da Copa Intercontinental, em 98).
Em 2007, o ex-jogador Marcelinho Carioca causou polêmica sobre o assunto. Em entrevista ao LANCE!, um dos maiores ídolos da Fiel afirmou que não considerada o título mundial como o mais importante da história do clube. Com a repercussão de sua declaração e o protesto de toda torcida, Marcelinho Carioca voltou atrás e enalteceu a conquista.
Em 2011, foi a vez de Roberto Carlos causar polêmica. O lateral-esquerdo, que atuava pelo Timão na ocasião, chamou o torneio de Mundialito, denominação que sempre leu e ouviu quando vestia a camisa do Real Madrid. A declaração soou como menosprezo e diminuição à competição. O ex-camisa 6 teve que se explicar diversas vezes sobre o episódio.
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