Galo forte vingador

 
Por: Gabriel Tramarin

Olhando o hino do Atlético Mineiro vemos que ele talvez nunca tenha tido tanto sentido quanto na noite desa Quarta Feira diante do Olímpia. Uma vitória espetacular, bem como praticamente todos os jogos do Atlético nessa Libertadores. Jogos cheios de suspense, raça, determinação e incertezas. Com tantos perrengues passados pelo Galo, não ser campeão seria algo para lá de injusto. Talvez uma das maiores injustiças dos últimos tempos.

Um clube que se reestruturou de forma espetacular com o Cuca. Kalil buscou jogadores de grandes nomes, mas que estavam desacreditados. Poucos clubes teriam a coragem de apostar em Diego Tardeli, Ronaldinho, Josué e Rosinei. Jogadores que brilharam muito no passado, mas que após saírem do Futebol Brasileiro tiveram bons lampejos mais caíram. Exceto o Ronaldinho. Esse sim ainda mais desacreditados, o mais da lista.

'Não dá para acreditar que o Ronaldinho vá jogar como nos tempos do Barcelona', 'Ele só quer saber de festa', etc, etc. Eu cheguei a duvidar um pouco do Atlético. Não só eu como todos. Sempre eu coloco a cara a dar tapa sendo para falar merda, ou coisa certa. E também tenho meus erros. Alertei uma coisa que ocorreu contra o Newell's e ocorreu contra o Olímpia: a síndrome de um time pouco experiente.

Se fosse um time com um pouco mais de malícia não teria perdido para o Olímpia no jogo de ida que é bom time, mas só jogar uma pressão que cai. No entanto não podemos ter uma visão ignorante ou bem literal dos fatos. O Atlético teve sangue de campeão, vontade para vencer e no segundo tempo do tempo normal demonstrou que dificilmente não seria campeão.

Tardelli jogando demais, Ronaldinho com sua experiência cadenciando bem o jogo e todo o time foi para cima. Se o Olímpia não tivesse o bom goleiro que tem e a boa retranca montada durante o jogo, o Galo teria resolvido o jogo. No entanto jogou de forma exemplar e mereceu, sem contestações.
 
Parabéns Atlético Mineiro, Galo forte vingador!




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