São Paulo: Ney Franco, ex-técnico do Tricolor, diz que Rogério Ceni fritou PH Ganso!!!

 
CRISE NO SÃO PAULO:
EX-TÉCNICO DETONA MAIS UMA BOMBA NO TRICOLOR!

Ney Franco escutou as críticas calado por muito tempo. Agora veio a público relatar o maior problema que enfrentou no São Paulo: a oposição do capitão Rogério Ceni. Segundo o treinador, o goleiro e ídolo tricolor trabalha nos bastidores contra jogadores que não o agradam, como Lúcio e Paulo Henrique Ganso. O coordenador técnico Milton Cruz também faria "jogo duplo".

A entrevista para o jornal O Globo é daquelas para reacender as polêmicas que vem minando o clima no Morumbi em 2013. Ney Franco, que ouviu de Ceni que havia deixado "legado zero", deu sua versão sobre os fatos, e detonou o goleiro.


"Sem dúvida. (Ceni) Extrapolou o limite. Até participa da vida política do clube, há uma disputa por seu apoio político. Ele tem consciência do que representa", começou por explicar Ney, que viu no goleiro certo rancor pelo desentendimento que tiveram ainda em 2012, ano que terminou com a conquista da sul-Americana.


Paulo Henrique Ganso e Lúcio sofreram no São Paulo exatamente por não agradarem ao capitão tricolor. Ney revelou que o tempo todo tinha que lidar com informações que tornavam o clima muito difícil para os atletas atacados nos bastidores por Ceni.

"Em 2013, não tive nele o capitão de que precisava. Havia a preocupação de quebrar marcas individuais. Até em contratações: se chega um nome que é do interesse dele, ele fica na dele; se não é, reclama nos corredores. E isso chega aos contratados, como Ganso, Lúcio. E eu, como técnico, ficava no meio disso", disse.


"Ganso chegou num ambiente... Percebeu claramente as coisas. Chegou ao ouvido dele. Havia uma fritura por trás e pode atrapalhar. Nos corredores, era o que se escutava, que quando Ganso jogava o time tinha um jogador a menos", continuou.



 

Se está bom para o Rogério, este profissional vai bem. Se não, se chega um profissional que ele não concorda, a tendência é ser minado", completou. Milton Cruz, que chegou a assumir de forma interina o cargo de técnico, e expôs seu desejo de ser efetivado ou até de aceitar propostas em outros clubes como treinador principal, também foi criticado por Ney Franco.

"Ele é muito ligado ao clube. Em qualquer problema que envolva alguém que tenha poder de convencimento no São Paulo, ficará deste lado. Antes da minha queda, me foi dito que ele já tinha ligado para outro treinador. Fico à vontade para falar, porque não tive qualquer problema direto com ele. No primeiro treino, eu e meu auxiliar (Éder Bastos) o chamamos para o campo. Ele não quis. Não o afastamos. Meu auxiliar foi massacrado. Ele trabalha muito e, pela primeira vez, vi um profissional ser penalizado por trabalhar muito. Se ele tirou espaço de outro, é porque este profissional não ocupou um espaço", desabafou Ney Franco.

Comentários

 
▲ Topo