BRASIL 6x0 AUSTRÁLIA 
A Seleção Brasileira entrou com muitas alterações para enfrentar a Austrália, no estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF). Bernard e Jô foram titulares no ataque, Ramires fez a função de Oscar no meio-campo e Maicon ficou com a vaga de Daniel Alves na lateral direita.
Os "substitutos" mostraram estar à altura da missão. A equipe voltou a apresentar o grande futebol da Copa das Confederações, dominou os primeiros 45 minutos e abriu três gols de vantagem. O primeiro gol demorou apenas sete minutos para aparecer. Neymar fez boa jogada na esquerda e cruzou no lado oposto para Bernard. O atacante ex-Galo completou de primeira e acertou a trave, mas a bola voltou para Jô empurrar para o fundo da rede.
Pressionando a saída de bola australiana, o Brasil não deu qualquer chance de reação. Com tranquilidade, o time de Felipão construiu a goleada. Aos 33, Bernard recebeu de Maicon e cruzou na medida para Jô, sozinho, fazer o segundo. No minuto seguinte, Ramires deu passe espetacular em profundidade para Neymar, que tocou de leve para tirar o goleiro do lance e fazer 3x0.
A má notícia ficou apenas por conta da lesão de Marcelo. O lateral esquerdo fazia boa partida e se machucou sozinho, uma lesão que deve o afastar por algumas semanas dos gramados. Maxell foi escolhido para entrar no lugar do jogador do Real Madrid.
A larga vantagem no placar fez a seleção diminuir a marcação sob pressão no segundo tempo, mas o domínio seguiu absoluto. Com quatro minutos, Thiago Silva já balançava a rede na sequência de cobrança de escanteio - gol anulado por falta no lance.
Aos 12 minutos, Maxwell apareceu bem na área, pela esquerda, e cruzou na cabeça de Ramires, que ampliou para 4x0. Dois minutos depois o próprio Ramires acertou a trave em chute da entrada da área. Estava tudo muito fácil.
Bernard, Paulinho, David Luiz e Jô foram substituídos por Lucas, Hernanes, Dante e Pato. O time mostrou certo desentrosamento com as alterações, porém seguiu muito superior à seleção australiana, a ponto de fazer mais dois, com Pato e Luiz Gustavo. Uma exibição para encher a seleção de confiança.
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