Série B: Árbitro relata na súmula atraso, tumulto e invasão de campo no Frasqueirão no último sábado!

 DESPREPARO GERAL!!!

  

E NATAL (RN) AINDA RECEBERÁ JOGOS NA COPA DO MUNDO...

O árbitro Marcos André Gomes da Penha que apitou a partida entre ABC e Palmeiras na tarde do último sábado no estádio Frasqueirão, em Natal-RN relatou na súmula os incidentes antes do jogo como o tumulto próximo ao alambrado e a invasão de campo por parte da torcida alvinegra. Vale lembrar também que dentro de campo esse mesmo árbitro fez lambanças e prejudicou o Palmeiras ao marcar um pênalti inexistente para a equipe local, e deixar de marcar duas penalidades para o time paulista, além ainda de invalidar um gol legítimo do Verdão no final da partida! Bem, depois de tanta irresponsabilidade do "juiz", pelo menos ele relatou na súmula as peripécias da diretoria do time potiguar que pode se dar muito mal em decorrência da falta de responsabilidade para organizarem uma partida com um time grande.

Antes do início da partida, houve um tumulto no portão C do estádio do Frasqueirão onde muitos torcedores estavam sendo empurrados para o alambrado por causa da entrada de mais torcedores no estádio. Sendo assim, os torcedores começaram a subir no alambrado para escaparem da iminência de serem esmagados pelos torcedores que estavam atrás e como também tinham ingressos em mãos queriam assistir a partida, o que é um direito deles.

O árbitro Marcos André Gomes da Penha também relatou o atraso, que foi mais de 30 minutos, e disse que só decidiu pelo início do jogo após garantir a segurança dos torcedores:
“Houve atraso de 34 (trinta e quatro) minutos no inicio da partida, tendo em vista que, pouco antes do horário previsto para início, várias pessoas do público, incluindo crianças, começaram a pular o alambrado e, consequentemente, entrar no campo de jogo, alegando que estavam sendo espremidas e correndo risco de morte, face à quantidade elevada de público presente”, diz um trecho da súmula.
 

 

“Imediatamente, mantive contato com o comandante do policiamento, Capitão PM Albuquerque, o qual, inicialmente, falou que precisava de mais tempo para tomar as medidas necessárias e garantir a segurança do evento. Decorrido o tempo supramencionado, e após acomodação das pessoas em local seguro, o Capitão PM Albuquerque asseverou que a partir daquele instante poderia garantir a segurança de todos os presentes. Tendo em vista a garantia recebida, dei inicio à partida”, escreveu o árbitro Marcos André Gomes da Penha.

  Torcida se aperta para tentarem entrar no estádio Frasqueirão 

Nos minutos finais da partida, a diretoria do ABC Futebol Clube divulgou que o público foi de 15.636 torcedores. De acordo com o Cadastro Nacional de Estádios de Futebol,o estádio Frasqueirão tem capacidade máxima para 16 mil torcedores e diferentemente do que foi falado pelos responsáveis do time potiguar, não haviam tantos lugares assim para abrigarem a quantidade de torcedores. É importante ressaltar ainda que vários torcedores ficaram do lado de fora do estádio com ingressos nas mãos e foram impedidos de entrar por causa do tumulto que já era notório naquela parte de dentro do estádio, o que mostra que foram sim vendidos ingressos a mais que a capacidade que o estádio pode suportar. As imagens da tv são contundentes e mostram toda a confusão e o sufoco que os torcedores alvinegros foram submetidos na tarde do último sábado.
 

 

 ABC PODE SER PUNIDO COM MULTA E ATÉ PERDA DE 10 MANDOS DE CAMPO:

O ABC Futebol Clube pode ser denunciado no STJD e receber uma punição entre R$ 100 e R$ 1.000 por minuto em decorrência do atraso do início da partida. O clube alvinegro pode também ser denunciado com base no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: “Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: I - desordens em sua praça de desporto; II - invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo; III - lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo”. Neste caso, o ABC pode perder até dez mandos de campo, além ainda de ter uma punição que pode obrigar o time a pagar até R$ 100 mil.