

GIULIANO,O ILUMINADO!
A final da Libertadores não poderia ter começado melhor para o torcedor do Internacional. Depois de sair perdendo, o Colorado conseguiu uma virada por 2 a 1 sobre o Chivas, nesta quarta-feira, no gramado sintético do estádio Omnilife, em Guadalajara, e ficou muito perto de conquistar o bicampeonato do torneio continental. Sendo campeão ou não, o time brasileiro já está classificado ao Mundial de Clubes, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, entre os dias 8 e 18 de dezembro. O Chivas está fora pois a vaga da Conmebol para o torneio é exclusiva para times sul-americanos.
As equipes fazem a partida de volta da decisão na próxima quarta-feira, no Beira-Rio, em Porto Alegre. Para sair campeão diante de seus torcedores, o Inter precisa de um simples empate ou até mesmo de uma derrota por 1 a 0.
Torcida do Internacional no estádio em Guadalajara
Apesar de ter dominado todo o confronto na nova casa do time mexicano - que recebeu sua primeira partida oficial -, o time do técnico Celso Roth sofreu o primeiro gol da partida nos acréscimos do primeiro tempo, em bela cabeçada de Bautista, que comemorou mostrando uma luva personalizada com seu apelido, "Bofinho".
Na etapa final, o Inter voltou ainda mais agressivo e virou o placar em apenas quatro minutos. O primeiro gol saiu novamente em uma cabeçada, do predestinado Giuliano, que já havia marcado gols decisivos nas classificações contra Estudiantes e São Paulo. O tento da virada saiu dos pés do zagueiro Bolívar.
Além da boa vantagem, o Colorado terá a volta de Tinga para a grande final. O volante foi desfalque nesta quarta-feira por conta da expulsão contra o São Paulo, no Morumbi, pelo confronto de volta das semifinais.
Reservas no Brasileirão
Com os reservas, o Inter volta a jogar no próximo domingo pelo Brasileirão. O duelo será às 16h, no Maracanã, contra o líder Fluminense, com 29 pontos, pela 14ª rodada. O Inter, com 20, é o quarto colocado, com um jogo a menos.
O jogo
A partida teve um início típico de final de Libertadores. Demonstrando muito nervosismo, as equipes abusavam de passes longos e lançamentos errados. O Inter, porém, tocava melhor a bola e quase abriu o placar aos cinco minutos. Kleber entrou na área pela esquerda, bateu cruzado e acertou a trave do goleiro Luis Michel.
A jogada animou o time do técnico Celso Roth, que passou a dominar a partida. Só que, apesar da maior posse de bola, o Colorado não conseguia mais penetrar na defesa mexicana. Já o Chivas também tinha dificuldades e não pecava em colocar a bola no chão, apostando sempre nos lançamentos longos.
O jogo seguia em ritmo lento, com poucas oportunidades e muita marcação. Mas, graças à uma falta sofrida pelo atacante Taison, o Inter novamente ficou muito perto de abrir o placar. Da entrada da área, Alecsandro cobrou com muita categoria e a bola explodiu no travessão.
Até os 45 minutos, as duas únicas oportunidades haviam sido as bolas na trave do time brasileiro, que jogou melhor durante todo o primeiro tempo. Porém, como já dizia o velho ditado, quem não faz, toma... e o Inter tomou, em lance que surpreendeu a todos, inclusive o goleiro Renan.
Mesmo de fora da área, Bautista recebeu lançamento na medida e, de cabeça, encobriu o arqueiro colorado, que estava um pouco adiantado no lance. Além da ducha gelada antes do intervalo, os brasileiros perderam Alecsandro, que sentiu dores na coxa e teve que ser substituído por Everton.
Inter mais agressivo
Na etapa final, o Inter voltou mais agressivo. Assim como no primeiro tempo, a equipe seguia dominando o jogo, mas passou a arriscar mais, principalmente nos chutes de longe de Giuliano e Taison.
Aos 26 minutos, Roth sacou Everton, que entrou apagado, e apostou em Rafael Sóbis. Um dos principais responsáveis pelo título da Libertadores de 2006, o atacante iniciou a jogada do empate. Depois, Kleber cruzou da esquerda e encontrou a cabeça de Giuliano, que deslocou Michel para deixar tudo igual em Guadalajara.
Apenas quatro minutos mais tarde, veio a virada colorada. O argentino D’Alessandro achou a cabeça do zagueiro Índio, que escorou para o meio. Bolívar só teve o trabalho de descolar pelo alto e colocar o Inter à frente do placar.
Com a vantagem, os brasileiros passaram a trocar passes no meio-campo, esperando a equipe mexicana para aproveitar a velocidade de Taison e Giuliano. O Chivas pouco conseguiu fazer e praticamente não arriscou mais. Sem muitos sustos, o Inter seguiu tocando até o apito final do árbitro para comemorar a boa vantagem que conquistou para o jogo de volta da decisão.
2 comentários
Não sou torcedor do Inter,mas a vitória foi merecida e incontestável.
Tomara que o Inter vença a Libertadores.Afinal é um time brasileiro!
Será 2x0 pro Chivas!!!!!!
100 % grêmio