Série B: ASA-AL,Ipatinga e Duque de Caxias-RJ vencem

BRASILIENSE 2X3 ASA-AL

ANDRADE CONTINUA COM O JEJUM DE VITÓRIAS NO COMANDO DO BRASILIENSE!!!

A forte chuva que caiu no Serejão parece ter esfriado os ânimos das duas equipes, que demoraram a tornar o jogo emocionante. O primeiro momento marcante da partida aconteceu aos 19 minutos, quando Gatti sentiu uma lesão e deu lugar a Eduardo na meta do Brasiliense.

Logo no lance seguinte, Ciel recebeu livre, foi atrapalhado pelo arqueiro e ainda conseguiu finalizar, mas viu Luciano Totó tirar em cima da linha e salvar o time da casa. Depois desse lance, a equipe alagoana passou a investir nas subidas pelo lado direito, às costas de Dieguinho, e obteve resultados.

Aos 32 minutos, Ciel recebeu novamente por ali e deu lindo drible em Miltão antes de invadir a área e acertar o ângulo para abrir o placar. O Jacaré tentou reagir e teve ótima oportunidade aos 38 minutos, quando Tamandaré fez pênalti em Jean. Na cobrança, porém, Erivélton escorregou e mandou longe do gol de Jorge Miguel.

No intervalo, Andrade trocou o volante Luciano Totó pelo meia Schmoller, mas a equipe continuou mal. Tanto que, aos nove minutos, Luiz Mário cruzou da direita e Rincón contou com a falha de Miltão para ampliar de cabeça.

Aos 23, Jean deixou o campo debaixo de vaias e deu lugar a Djavan, que ajudou a mudar a cara do Brasiliense. Logo ao entrar, o jogador recebeu sozinho pela direita e cruzou na medida para Erivélton, que também sofria com a ira vinda das arquibancadas em função do pênalti perdido.

Vendo a vitória ameaçada, Vica fechou o meio-campo do ASA com Medina na vaga de Luiz Mário. Mas o Brasiliense já era melhor em campo e chegou ao empate aos 36 minutos, com o experiente Rui, que aproveitou bela jogada iniciada por toque de calcanhar de Cicinho.

Os anfitriões pressionaram, deram trabalho ao goleiro Jorge Miguel e fizeram com que os nordestinos mudassem novamente, com Cleiton no lugar de Didira. Apesar da dedicação, o Brasiliense foi prejudicado pela contusão de Djavan, que se chocou com a trave e passou a atuar no sacrifício.

O jogo ficou aberto e os alagoanos encaixaram um contra-ataque fulminante, concluído por Magal aos 46 minutos da etapa final, para desespero de Andrade e dos poucos torcedores presentes, que não pouparam vaias após o apito final.

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DUQUE DE CAXIAS-RJ 3X2 SANTO ANDRÉ

O Duque de Caxias conseguiu grande virada sobre o Santo André em São Januário. O placar de 3 a 2 foi construído no segundo tempo, depois da equipe do ABC abrir o placar na primeira etapa. Somália, mais uma vez, foi o grande personagem do jogo, marcabndo dois gols e dando passe para o terceiro.

O Caxias começou bem a partida. Mandante e com boa atuação de Lenílson, jogando próximo dos atacantes, o Tricolor da Baixada foi o primeiro a assustar. Aos 18, Somália recebeu na entrada da área, cortou o zagueiro, mas chutou por cima do gol.

Dois minutos depois, a jogada começou com Lenílson, que lançou André Luis pela esquerda. O rápido atacante se livrou facilmente da marcação e cruzou para o meio, mas a zaga da equipe do ABC chegou antes de Somália, afastando o perigo.

E só dava Duque de Caxias. Após mais uma jogada de André Luis pela esquerda, Flávio Medina, livre dentro da área, chutou perto do gol de Júlio César.

Mas o Santo André reagiu. E aproveitou melhor as oportunidades. Tanto que a equipe do ABC abriu o placar. Aos 28, Luis ganhou da marcação de Edson dentro da área e bateu cruzado. Rafinha, livre, completou para o gol, abrindo o placar.

O gol animou os paulistas, que equilibraram a partida. Mas no restante da primeira etapa, o placar não foi alterado e os visitantes foram para os vestiários com um gol de vantagem no placar.

A postura do Duque de Caxias mudou visivelmente na volta do intervalo. Tanto que o Santo André pouco conseguiu ultrapassar a linha do meio de campo no início do segundo tempo.

E a vontade dos jogadores do Tricolor da Baixada foi premiada em pouco tempo. O nome do responsável, Somália. Aos 11, ele recebeu cara a cara com o goleiro Júlio César e não perdoou, igualando para o Duque de Caxias.

Quatro minutos depois, mais um. André Luis, que fez grande partida, cruzou da direita, na cabeça do mesmo Somália. Virada com a marca do artilheiro.

E a equipe carioca continuou bombardeando os paulistas. Nos cinco minutos seguintes ao gol da virada, o goleiro Júlio César foi obrigado a fazer grande defesa em chute de fora da área e ainda contou com a sorte no lance seguinte, quando a bola bateu na trave depois da batida de Lenílson.

As substituições foram acontecendo. No Duque de Caxias, Elton Lira, Lenílson e André Luis deram lugar a Paulo Rodrigues, Thiaguinho e Frontini.

Na equipe do ABC paulista, Rafinha e Borebi, dois jogadores muito rápidos, foram sacados pelo treinador Fahel Júnior para as entradas de Rychely e Fábio Luis.

A tarde de Somália era tão inspirada que ele resolveu virar garçom para fechar a conta do Caxias. Aos 38, o camisa 9 recebeu dentro da área e cruzou para o argentino Frontini marcar.

E ainda deu tempo do Santo André diminuir aos 45, com Richely, de cabeça. Com a vitória o Duque de Caxias chegou aos 42 pontos na tabela, se aproximando cada vez mais do pelotão de frente da Séris B. O Santo André, por sua vez, estaciona nos 29 e continua na briga para sair da zona de rebaixamento.

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IPATINGA 2X0 VILA NOVA-GO

Os 15 minutos iniciais de jogo foram de muita pressão por parte do Ipatinga, que chegou com perigo ao gol de Max por pelo menos três oportunidades, com o atacante Alessandro. Acuado, o Vila Nova tentava sair da defesa, mas não conseguia.

Apesar do maior volume de jogo do Ipatinga, o Vila ameaçou o goleiro Douglas. Aos 25 minutos, Roni entrou em velocidade nas costas de Marinho Donizete, passou pelo arqueiro e foi derrubado. O árbitro, porém, não marcou o pênalti e ainda aplicou um cartão amarelo no atacante goiano, por entender que ele simulou a queda.

O lance fez o Vila crescer na partida e o jogo ficou equilibrado, mas foi o Tigre quem abriu o marcador. Aos 39 minutos, depois de uma confusão na grande área, o zagueiro Duílio cruzou e Rodrigo Antônio cabeceou para marcar o primeiro gol do confronto.

Com a vantagem no placar, o Ipatinga voltou para o segundo tempo tentando controlar a partida. E, aos 13 minutos, ampliou o placar. Luizinho cruzou da direita, o atacante Fabiano subiu livre e mandou no canto esquerdo, sem chances para o goleiro Max.

O segundo gol deu mais tranquilidade ao Ipatinga, que passou a tocar a bola, administrando o resultado. O Vila Nova, por sua vez, demonstrava fragilidade ofensiva e não esboçou a reação que lhe permitisse reverter o placar.