
Em dez minutos, na primeira etapa, o atacante Enrico brilhou e deu grande vantagem aos líderes da Série B do Campeonato Brasileiro.
Primeiramente, aos 24 minutos após cruzamento de Rafinha, que Leonardo escorou, ele tirou de Gilvan e abriu o marcador. Dez minutos mais tarde, aproveitou o rebote do goleiro e só teve o trabalho de empurrar o gol.
Se na primeira etapa Enrico brilhou e pôs o Coritiba na frente, no segundo tempo foi a vez de Juninho Quixadá brilhar e pôr o Bragantino de volta na partida.
Ele entrou aos sete minutos de jogo e colocou fogo na partida. Um minuto após sua entrada, Juninho sofreu pênalti, que Luciano Sorriso bateu bem, fora do alcance do goleiro do Coritiba.
Quixadá não parou por aí. O reserva do time da casa arrancou do meio de campo, aos 26 minutos de jogo e, aos trancos e barrancos, saiu de dois marcadores, finalizando na saída do goleiro do Coxa, que nada pôde fazer, além de ver a bola entrar.
O empate do Bragantino ganhou contornos heroicos quando, aos 31 minutos, Everaldo derrubou Marco Aurélio na área do Bragantino: pênalti para o Coxa. Entretanto, Leonardo, que havia participado dos dois primeiros gols, bateu mal e viu Gilvan defender.
Mas aos 42 minutos, quando Tcheco, ex-Corinthians, cobrou falta da esquerda, e Cleiton subiu sem marcação dentro da área da equipe paulista, todos os esforços para manter o período invicto foram em vão: 3 a 2 para o Coxa.
Com grande atuação da dupla Roni/Bruno Lopes, o Vila Nova venceu o Figueirense por 3 a 1, neste sábado, no Serra Dourada. Roni, duas vezes, e Bruno Lopes marcaram para o time da casa. Roger Carvalho descontou. Com o resultado, o Vila chegou aos 32 pontos e se afastou da zona da degola. Já o Figueira perdeu a oportunidade de encostar nos líderes da Série B e perdeu a vice-liderança, pois o América-MG venceu o Brasiliense no jogo desta noite.
Mesmo que com objetivos diferentes - o Vila briga para fugir do rebaixamento. Enquanto o Figueira busca assegurar a vaga na Primeira Divisão -, as duas equipes entraram em campo partindo para ofensiva, dando a clara demonstração de que só a vitória interessava para ambos os lados. Apesar de jogar fora de casa, o Figueirense demonstrava mais equilíbrio em campo e, por isso, passava mais tempo com a bola nos pés.
No entanto, o time goiano não deixava por menos e quando chegava à frente levava perigo à defesa adversária. Davi Ceára era a principal arma pela ponta esquerda. Em uma dessas jogadas, o meia saiu sozinho pela linha de fundo e cruzou para a área, mas o atacante Roni chegou atrasado e perdeu uma grande oportunidade de abrir o placar.
Aos poucos, o ímpeto ofensivo das duas equipes diminuiu e o jogo passou a se concentrar no meio de campo. O meia Fernandes tentou reaquecer a partida e experimentou um chute de fora da área, que acabou triscando no travessão do goleiro Max. Mas foi o atacante Bruno Lopes quem colocou fogo no jogo. O centroavante fez fila na defesa do Figueira e só foi parado com falta. Pênalti, que Roni bateu com categoria para colocar o Vila na frente, aos 48 minutos do primeiro tempo.
Como não poderia deixar de ser, o Figueirense começou o segundo tempo acelerado em busca do gol de empate. E só não teve sucesso porque o goleiro Max não deixou. Mas a tarde definitivamente era do Vila. E de Roni. Aos 14 minutos, Bruno Lopes cruzou na medida e o atacante veterano empurrou, de canhota, para o fundo da rede.
O Tigrão Goiano queria mais. Dois minutos após marcar o segundo, Bruno Lopes entortou o zagueiro do Figueira e deu um toque de leve para deslocar o goleiro Wilson. Golaço! Apesar de ter sentido o golpe, o time catarinense seguiu atacando. Max, que vinha tendo uma tarde espetacular, falhou e acabou ajudando o adversário.
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