Apesar de já estar em liberdade por colaborar nas investigações, Sérgio Rosa Sales não fazia parte do Programa de Proteção de Testemaunhas, porque de acordo com a polícia de MG ele não havia requisitado proteção!
'QUEIMA DE ARQUIVO'
O crime acrescenta mistério ao caso, e dificilmente não será relacionado à trama em que estão envolvidos o ex-goleiro do Flamengo, seu amigo e braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão) e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.
De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, o pai de Sérgio, Carlos Alberto Sales, disse que ele havia saído para trabalhar, como pedreiro, pouco antes do crime, que ocorreu próximo à casa dele. Sérgio teria avistado dois homens em uma moto e correu até o quintal de uma casa, onde foi atingido pelos tiros. Segundo a sua namorada, que pediu para ser identificada apenas como A., Sérgio não tinha inimigos e nunca usou drogas. “Nem bebia. Como eu, era evangélico. Faria curso e íamos casar”. Amigos confirmaram que o primo do ex-jogador não tinha inimigos. Um amigo disse que testemunhas afirmaram que o atirador, que estava sozinho em moto, dobrou a placa para não ser identificado.
O primo de Bruno foi solto em agosto de 2011 por ter contribuído nas investigações. Ele respondia em liberdade pelo processo. A Polícia informou que ele não estava no Programa de Proteção à Testemunhas porque ele não pediu para que fosse incluído, certamente, acreditava ele que não estaria sofrendo risco de morte. A 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais entendeu que Sérgio não tinha antecedentes criminais e havia cooperado com as investigações. Entenderam também que ele não teria condições financeiras para coagir testemunhas. Sérgio ficou preso na penitenciária Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves-MG.
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