Caso Bruno: Primo do ex-goleiro Bruno foi assassinado com 5 tiros na manhã desta 4ª feira, em Belo Horizonte!



Apesar de já estar em liberdade por colaborar nas investigações, Sérgio Rosa Sales não fazia parte do Programa de Proteção de Testemaunhas, porque de acordo com a polícia de MG ele não havia requisitado proteção!

Vítima caída após ser baleada perto de casa, em Minas | Foto: Leo Fontes / O Tempo

'QUEIMA DE ARQUIVO'

O mistério que envolve a morte da modelo Eliza Samudio ganhou mais um capítulo nebuloso: Acusado de participar do sequestro de Eliza Samudio, um dos primos do goleiro Bruno, Sérgio Rosa Sales, foi assassinado com cinco tiros na manhã de hoje em Belo Horizonte (MG). Ele estava em liberdade depois de colaborar com as investigações. O crime aconteceu por volta das 7:30 hs, próximo da casa da vítima, no bairro Minaslândia. A policia, que esteve no local do crime, informou que a suspeita da execução seja a de “queima de arquivo”.

O crime acrescenta mistério ao caso, e dificilmente não será relacionado à trama em que estão envolvidos o ex-goleiro do Flamengo, seu amigo e braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão) e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, o pai de Sérgio, Carlos Alberto Sales, disse que ele havia saído para trabalhar, como pedreiro, pouco antes do crime, que ocorreu próximo à casa dele. Sérgio teria avistado dois homens em uma moto e correu até o quintal de uma casa, onde foi atingido pelos tiros. Segundo a sua namorada, que pediu para ser identificada apenas como A., Sérgio não tinha inimigos e nunca usou drogas. “Nem bebia. Como eu, era evangélico. Faria curso e íamos casar”. Amigos confirmaram que o primo do ex-jogador não tinha inimigos. Um amigo disse que testemunhas afirmaram que o atirador, que estava sozinho em moto, dobrou a placa para não ser identificado.

O primo de Bruno foi solto em agosto de 2011 por ter contribuído nas investigações. Ele respondia em liberdade pelo processo. A Polícia informou que ele não estava no Programa de Proteção à Testemunhas porque ele não pediu para que fosse incluído, certamente, acreditava ele que não estaria sofrendo risco de morte. A 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais entendeu que Sérgio não tinha antecedentes criminais e havia cooperado com as investigações. Entenderam também que ele não teria condições financeiras para coagir testemunhas. Sérgio ficou preso na penitenciária Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves-MG.



Comentários

 
▲ Topo